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Estado de Minas INOVAÇÃO

Avanços e celulares na luta contra o câncer


16/11/2020 04:00 - atualizado 16/11/2020 00:30

Vivaldo José Breternitz
São Paulo

"Durante a pandemia, dado o isolamento social e a dedicação das estruturas de saúde ao combate à COVID-19, houve uma queda muito grande no número de exames de rotina que podem levar à detecção precoce de câncer. Essa situação levou o National Cancer Institute, dos Estados Unidos, a afirmar que isso gerará 10 mil mortes adicionais pela doença nos próximos 10 anos. Exceto casos agudos de desinformação, poucas pessoas hoje associam o uso do celular ao desenvolvimento de câncer. Mas, ao contrário do que pensam os desinformados, os celulares podem ajudar a enfrentar o mal, inicialmente ajudando a detectar melanomas e outros tipos de câncer de pele. Foi lançado o aplicativo Miiskin, com versões Android e iOS, que com o uso de inteligência artificial e realidade aumentada pode acompanhar a evolução de manchas, sardas e alterações na pele através de fotos feitas periodicamente pelo celular. Isso é importante porque, nos Estados Unidos, 20% da população desenvolve esse tipo de câncer, com maior ou menor gravidade. Em nosso país, com mais exposição ao Sol, os números provavelmente devem ser maiores. Não se pretende que o aplicativo leve as pessoas a deixar de visitar dermatologistas, mas sim que alterações de porte e repentinas na pele indiquem a necessidade de visita urgente ao médico, bem como, quando das visitas regulares, informem-no das alterações acontecidas ao longo do tempo. O aplicativo tem uma versão gratuita que permite acompanhar três pontos do corpo, bem como uma versão paga que permite uso ilimitado. Esse é mais um produto do que vem sendo chamado mobile health (mHealth) e que pode gerar aplicativos que, através de fotos, possam ajudar a detectar febre, anemia, diabetes, Alzheimer e COVID-19. São boas notícias que, esperamos, sejam confirmadas."

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