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Estado de Minas ELEIÇÃO

Falta de consciência na venda de votos


09/11/2020 04:00

Gregório José
Belo Horizonte 

"Um conhecido meu disse, em uma roda de conversa, que tinha ‘vendido’ seu voto por R$ 200. Que o candidato a vereador tinha lhe dado o dinheiro e que votaria na tal pessoa. Mesmo sob protestos dos companheiros, ele disse que tanto fazia votar em um como em outro e que era melhor levar os R$ 200 agora do que votar e não ganhar nada. Depois que os ânimos se acalmaram, perguntei a ele se conhecia a pessoa que fizera o pagamento. Ele disse que o tal era vereador e tentava ser reeleito. Então, perguntei quais eram os projetos apresentados pelo dito. Ele não sabia e disse que não importava. Peguei o celular e numa rápida pesquisa pelo Google acessamos a página da Câmara Municipal e abrimos. Nenhum projeto relevante (apenas os costumeiros, como nomes de ruas, honra ao mérito, cidadania a quem nem sabíamos quem). Uns requerimentos e indicações. Opa! Votou alguns projetos. Todos apresentados pelo prefeito. Aumento da taxa de serviços funerários, ITBI, IPTU, taxa de limpeza urbana. Todos para aumentar os custos. Na hora, todos foram se posicionando e analisando que os custos das taxas municipais estavam altos e os serviços cada vez piores. Meu amigo ficou sem chão. Tentou argumentar e viu que os R$ 200 seriam insuficientes para os custos propostos pelo prefeito. Relembrou dos quatro anos anteriores. IPTU baixo, taxas funerárias bem baixas e o preço da água, esgoto pequeno. Também lembrou que o prefeito anterior não cobrava por emitir novas guias na prefeitura. Depois de analisar que estava agindo contra ele mesmo e seus vizinhos, aceitando suborno barato em troca de benesses de um desocupado que trabalhava contra os próprios eleitores, disse que iria procurar o candidato à reeleição e devolver o dinheiro. Ter a consciência livre de escolher o menos corrupto para representá-lo não teria preço algum. Se todos nós tivéssemos essa consciência, nossas cidades, nosso estado ou país seriam o melhor entre tantas nações."

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