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Estado de Minas editorial

O horror da pandemia

A normalidade da vida, então, ainda está longe de ser atingida. Que cada um faça a sua parte


09/10/2021 04:00

Todas as vidas valem – e muito. Portanto, é inaceitável que o Brasil tenha atingido a trágica marca de 600 mil mortos pela COVID-19. Famílias destruídas, centenas de milhares de crianças órfãs, sonhos interrompidos, muitos sequelados. Parte desse filme de horror, no entanto, poderia ter sido evitado se o país tivesse feito o básico: primeiro, uma política efetiva de defesa do distanciamento social e de medidas sanitárias; depois, iniciado, de forma coordenada, um programa de imunização, que, ressalte-se, sempre foi executado com total eficiência por aqui, um modelo para o mundo. Desde que a pandemia do novo coronavírus foi decretada, em março de 2020, em vez de união, o que se viu no Brasil foi uma divisão assustadora.
 
Até hoje, mesmo com tantas vidas perdidas e a gravidade da maior crise sanitária em 100 anos, há aqueles que ainda colocam em dúvida a eficiência das vacinas e as medidas protetivas, como o uso de máscaras.
 
Felizmente, com o engajamento da maior parte dos brasileiros e a disponibilização de vacinas, a pandemia começou a perder força. Tanto o número de casos quanto o de mortes estão em queda. Bem distantes dos momentos mais graves, quando, diariamente, mais de 4 mil brasileiros perdiam a vida para a doença. Os óbitos, em média, têm girado próximos de 500, ainda assim um saldo preocupante. É preciso que essa estatística seja zerada, para que, enfim, possamos respirar aliviados. Isso passa pela agilização do programa de imunização, já que apenas 45% da população está com a proteção completa.
 
É importante ressaltar que o país está longe de baixar a guarda. Muito pelo contrário – somente nos Estados Unidos morreu mais gente do que aqui. O relaxamento de todas as medidas sanitárias que se vê nos estados precisa ver conduzido com todo o rigor e revisto, se necessário. Mais: o novo coronavírus veio para ficar e outras pandemias surgirão. Sendo assim, desde já, o governo precisa definir uma estratégia para a vacinação em massa da população no próximo ano. Até agora, o Ministério da Saúde não anunciou a compra de vacinas. Que não repitamos os erros.
 
A tristeza é enorme e o luto, de todos. Os problemas a serem enfrentados são gigantescos. A inflação voltou com tudo, provocando estragos no orçamento das famílias. O desemprego continua altíssimo e a pobreza atinge milhões de brasileiros. A normalidade da vida, então, ainda está longe de ser atingida. Que cada um faça a sua parte. E que prevaleça sempre o bom senso e o respeito. As sequelas da pandemia serão sentidas por muito tempo.


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