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O período é favorável para financiar um imóvel?

Ainda que estejamos verificando a subida de forma mais intensa na Selic, não estamos no patamar em dois dígitos, conforme vimos em momentos recentes


05/10/2021 04:00

Carlos Lopes
Economista da Aspen Investimentos
 
m sonho que sempre se mantém em alta, mesmo no cenário de pandemia, é o da aquisição da casa própria. Culturalmente, o sonho da casa própria é sempre presente no cotidiano do brasileiro.
Com a taxa Selic em elevação, saindo de seu patamar mínimo histórico de 2% ao ano, vigente entre 6/8/2020 a 17/3/2021, o Banco Central brasileiro vem, desde então, promovendo aumentos na taxa em suas reuniões com periodicidade de 40 dias, atingindo na última reunião do dia 23/9/2021, o patamar de 6,25% ao ano.
 
A taxa Selic, como se sabe, é a taxa básica de juros da economia brasileira. Em outro dizer, é uma referência ao custo de acesso às linhas de crédito no Brasil.
 
Dessa forma, quanto mais a taxa Selic sobe, mais caro o acesso ao crédito se torna.
Por outro lado, quanto mais alta a taxa Selic, melhor o rendimento dos investimentos a ela atrelados.
Não obstante, especialistas do segmento de investimentos imobiliários atestam que o momento ainda é propício para a tomada de crédito para a aquisição de imóveis.
 
De fato, ainda que estejamos verificando a subida de forma mais intensa na taxa Selic, não estamos no patamar da taxa em dois dígitos, conforme vimos em momentos relativamente recentes da taxa de juro básica no Brasil.
 
Assim, reiteram os especialistas que o momento ainda é propício para a tomada de financiamentos para a realização do sonho da aquisição da casa própria.
 
Porém, como os financiamentos imobiliários são genuinamente de médio e longo prazos, há uma sensível relação com o bolso e com os pagamentos dos financiamentos adquiridos diretamente relacionados com os movimentos da taxa Selic.
 
Dessa forma, é preciso fazer planejamentos consistentes.  
 
Uma boa dica é identificar quais despesas e financiamentos serão impactados com a alta dos juros. Por exemplo, gastos com juros do cartão de crédito e do cheque especial normalmente tendem a se elevar em excesso e merecem cuidado específico quando forem utilizados.
 
Ainda que não estejamos nos patamares de outrora, ou seja, taxa Selic em dois dígitos acima de 10% ao ano, não podemos esquecer que ela é a taxa básica, portanto, todas as demais taxas da economia partem dela.
 
Dito isso, é preciso estar atento aos seus movimentos, ainda mais em se tratando das projeções de que a Selic feche o ano de 2021 em patamares entre 8% a 9% ao ano, de acordo com estimativas mais recentes do relatório Focus de mercado do Banco Central.
 
Dessa maneira, cabe ao investidor pesquisar junto aos bancos e às instituições de crédito imobiliário as condições vigentes das taxas de juros a serem cobradas, valor do imóvel, prazo de amortização e, principalmente, o sistema de amortização do financiamento.
 
Tudo isso, por óbvio, é importante na hora de decidir sobre o financiamento a ser adquirido e saber, a priori, se cabe dentro do orçamento. 
 
Sempre é bom atentar também para os seguros obrigatórios acoplados aos financiamentos e o pacote de serviços estabelecidos pelo banco/instituição financeira, a fim de garantir a taxa oferecida.
 
Não menos importante é verificar a solidez da instituição, confiabilidade e transparência na relação contratual do financiamento, garantindo, assim, tranquilidade e segurança para você e sua família.     
 


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