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Economia da China: firme em abertura e força à recuperação global

Hoje, a China é o maior parceiro comercial de mais de 120 países e territórios, além de ter o maior volume mundial no comércio de bens e serviços


13/09/2021 04:00

Yang Wanming
Embaixador da China no Brasil

Diante da complexa e grave situação da pandemia e da economia mundial este ano, e levando em consideração a coordenação entre as medidas de enfrentamento à pandemia e o desenvolvimento socioeconômico do país, o governo chinês vem implementando efetivas políticas macroeconômicas para ampliar a abertura ao exterior favorecer uma retomada sustentada das atividades econômicas com resultados promissores, dando assim um novo impulso à recuperação econômica global.
 
A economia chinesa mantém um bom ímpeto de crescimento. Em termos de volume, o PIB chinês ultrapassou US$ 8,2 trilhões no primeiro semestre deste ano, com um aumento de 12,7%. Vários principais indicadores, como o lucro e os investimentos de empresas apresentaram uma tendência positiva. Quanto à estrutura, o consumo final já responde por 61,7% do crescimento econômico, salientando o propulsor da demanda do mercado interno; o valor adicionado das principais indústrias manufatureiras de alta tecnologia subiu 22,6% em relação ao ano anterior, com uma crescente força motriz gerada pela inovação. Já no bem-estar social, a taxa de desemprego caiu para 5%, os preços ao consumidor tiveram uma alta moderada e a diferença de renda entre a população urbana e a rural continua em queda. Segundo as últimas projeções do Banco Mundial, a economia chinesa deve crescer 8,5% em 2021, a maior taxa entre as principais economias mundiais, respondendo por mais de 25% do crescimento global. Estas conquistas, feitas com grande esforço, demonstram que a economia da China tem uma base sólida, boa resiliência e forte impulso para o crescimento, contando com fundamentos e condições para um crescimento sustentado de longo prazo.
 
O fortalecimento da regulamentação setorial visa ao desenvolvimento a longo alcance. Recentemente, o governo chinês lançou uma série de políticas regulatórias para a IPO em bolsas de valores no exterior para setores da economia de plataforma, educação e treinamento. São medidas a partir da perspectiva estratégica de construir um novo paradigma de desenvolvimento, promover um crescimento de qualidade e a prosperidade comum. São também medidas importantes que atendem ao requisito inerente de aprimorar a economia de mercado socialista e que têm em vista criar um ambiente de negócios justo e competitivo, abrir maior espaço para o crescimento de todos os tipos de agentes do mercado, especialmente as pequenas e médias empresas, e proteger melhor os direitos e interesses dos consumidores. A economia digital da China, por exemplo, movimenta mais de US$ 5,4 trilhões, o segundo maior do mundo, respondendo por 38,6% do PIB nacional. Com o crescimento das empresas de plataforma digital, aumentam os casos de monopólio de mercado, discriminação de preços e violação dos direitos do consumidor.
Intensificar o controle regulatório em resposta aos problemas acima mencionados não visa a restringir o capital, um determinado setor ou empresas específicas, mas sim melhorar o ambiente e a governança do mercado, viabilizar o desenvolvimento regularizado e saudável dos setores em questão e alcançar benefícios socioeconômicos de longo prazo.
 
A abertura chinesa subirá a um novo patamar. Hoje, a China é o maior parceiro comercial de mais de 120 países e territórios, além de ter o maior volume mundial no comércio de bens e serviços. Mesmo no contexto da pandemia, a China organizou uma série de feiras e exposições internacionais, tais como a Feira de Cantão, a Feira Internacional do Comércio de Serviços, a Exposição Internacional de Importação e a Exposição Internacional de Produtos de Consumo, tomando a iniciativa de oferecer plataformas de cooperação aberta com ganho mútuo a empresas brasileiras e globais. No primeiro semestre deste ano, as importações e exportações chinesas de mercadorias totalizaram 18,07 trilhões de yuan, o novo recorde histórico, enquanto os investimentos estrangeiros efetuados na China aumentaram 28,7%, uma nova alta em 10 anos. A China está promovendo a abertura econômica em um novo patamar, com a criação de 21 zonas de livre comércio, contínua redução das tarifas alfandegárias e uma lista negativa cada vez menor para o acesso ao investimento estrangeiro. Além disso, o arcabouço jurídico para a atividade de empresas estrangeiras está mais previsível e transparente, e foi intensificada a proteção dos direitos de propriedade intelectual. A China continua trabalhando para formar um ambiente de negócios regido pelas regras do mercado, das leis e dos padrões internacionais, criando novas oportunidades para países de todo o mundo.
 
Nos últimos 12 anos, a China tem sido o maior parceiro comercial e uma importante fonte de investimento estrangeiro no Brasil. Olhando para o futuro, o dinamismo da abertura, o potencial de consumo junto com o vigor da inovação darão um impulso duradouro à economia chinesa para seu crescimento de alta qualidade. Estamos dispostos a compartilhar o dividendo do nosso desenvolvimento com o Brasil e outros países para, juntos, promovermos a recuperação da economia global.


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