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Crise hídrica exige soluções energéticas eficientes


31/07/2021 04:00

Hélio Sugimura
Gerente de Marketing  da Mitsubishi Electric
 
Essa não é a primeira ocasião em que o fornecimento de energia elétrica se torna um ponto de preocupação para líderes de negócio no Brasil. Em 2001, o país sofreu diversos apagões e os consumidores residenciais e industriais foram obrigados a racionar energia no Distrito Federal e em mais 16 estados das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, reduzindo em 20% o consumo de energia elétrica.
 
E, mesmo 20 anos depois, autoridades e especialistas ainda não cogitaram a possibilidade de racionamento, mas não descartam a ocorrência de apagões e a situação não é confortável, tanto que o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) vem fazendo uma série de alertas a cada nova reunião sobre o possível anúncio de medidas por parte do governo federal, como a criação de comitê de crise e programas para reduzir o consumo industrial nos horários de pico.
 
O que tem freado a adoção de medidas mais drásticas para enfrentar a crise hídrica certamente é a pandemia de COVID-19 que, mundialmente, diminuiu o consumo de energia tanto nos setores da indústria quanto no comércio, que tiveram as suas atividades reduzidas.
 
Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a escassez de chuvas para a geração de energia é a pior em 91 anos, e como mais da metade da matriz energética do Brasil é baseada em hidrelétricas, o acionamento de usinas termelétricas – opção mais cara – significa uma conta de luz com valor mais alto tanto para consumidores residenciais, comerciais ou industriais.
 
Por outro lado, de acordo a Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica publicada em junho de 2021, elaborada pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE – instituição pública vinculada ao Ministério das Minas e Energia), em maio de 2021 houve um aumento de 22,5% no consumo energético industrial, ante o mesmo mês em 2020. O consumo industrial foi o que apresentou o maior crescimento, puxado pelos setores de metalurgia, químico e automotivo, à frente do setor comercial (16,7%) e residencial (1,6%).
 
Ainda segundo a EPE, no seu Balanço Energético Nacional 2020, o setor industrial foi responsável pelo consumo de 30,4% da energia produzida no Brasil em 2019.
 
Diante desse cenário, e com as perspectivas de retomada da economia pós-pandemia, além do crescente aumento nas tarifas, é crucial investir em soluções que gerem mais eficiência energética em plantas industriais.
 
O primeiro passo para acompanhar a eficiência energética, principalmente na Indústria, é a capacidade de medir o consumo de energia, cruzar com a quantidade de peças produzidas ou volume de produção e criar um indicador de eficiência através dessa relação. Dessa forma é possível avaliar a eficiência energética e identificar pontos de melhoria, com dados entregues em tempo real, de forma ágil e de fácil compreensão, sobre o suprimento de energia ou do status operacional de uma máquina.
 
Em segundo lugar, é preciso monitorar e avaliar os gastos por departamento, linha de produção ou instalação, independentemente do porte da empresa. Com soluções inteligentes de monitoramento é possível quantificar o consumo de forma transparente, o que irá se refletir não apenas na eficiência energética de um equipamento, mas também na melhor gestão financeira da empresa, a partir da visualização do gasto em todos os departamentos.
 
O monitoramento dessas informações é o passo inicial para uma gestão energética eficiente. Esses dados são fundamentais para análise, controle de custos, rateio de consumo e controle de demanda, entregues de forma gráfica e com relatórios detalhados, simples e automatizados.
 
Em especial na indústria, além da medição e monitoramento, é importante um olhar dedicado aos motores, que segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), representam, ao lado de refrigeração, ar comprimido e iluminação, mais de 50% dos custos com energia elétrica nas empresas. Nesses casos, a recomendação é utilizar dispositivos como inversores de frequência e conversores regenerativos, que podem reduzir em até 30% o consumo de energia nos motores elétricos.
Atualmente não é possível, tanto do ponto vista econômico quanto ambiental, não investir em soluções que ofereçam uma melhor eficiência energética, reduzindo o custo no processo de fabricação ou no fornecimento de um serviço.
 
Para cada tipo de demanda existe uma solução que entregará dados sobre o consumo energético em tempo real, otimizando a tomada de decisão e garantindo uma gestão mais eficiente. Os impactos do uso de energia afetam a todos nós e, consequentemente, todos devemos estar preocupados em como usar esse recurso de forma mais eficiente.
 
A maior eficiência energética resulta em custos operacionais mais baixos para todos os negócios, permitindo que uma empresa “eficiente” ganhe uma vantagem competitiva sobre seus competidores que ainda não entenderam que o futuro começa agora. E o futuro não costuma perdoar erros. 


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