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Estado de Minas artigo

O poder da tecnologia no suporte aos tratamentos terapêuticos


29/07/2021 04:00



Natália Cabrini
Diretora de Estratégias de Mercado da 
Wolters Kluwer, Health na América Latina
 

A busca pela segurança dos pacientes e a garantia da efetividade clínica durante o tratamento médico são pautas que crescem a cada dia nas instituições de saúde. Essa preocupação pode ser evidenciada pelos números referentes a eventos adversos identificados em pacientes do sistema de saúde, seja público ou privado. De acordo com a pesquisa mais recente do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar da Universidade Federal de Minas Gerais (IESS-UFMG), somente em 2016, mais de 302 mil brasileiros faleceram em decorrência destas adversidades em hospitais do País.
Esses eventos ocorrem por inúmeros motivos, desde falhas na dosagem ou aplicação de medicamentos, uso incorreto de equipamentos, infecção hospitalar e, até mesmo, na maneira como o paciente conduz o tratamento indicado pelo médico. É importante entender que isso não quer dizer que seja, necessariamente, um erro, mas, sim, uma ocorrência que poderia, na maior parte das vezes, ter sido evitada.

Dentro desse cenário, as principais preocupações dos profissionais do ecossistema da saúde estão relacionadas às tomadas de decisões terapêuticas, às prescrições de medicamentos e ao alinhamento das informações. Diante desse quadro, qual a melhor forma para que as instituições consigam virar essa página e avançar em direção a uma maior segurança e qualidade no cuidado ao paciente?

O intuito de qualquer instituição hospitalar é reduzir ao mínimo os danos causados a pacientes por meio de eventos adversos. Para que isso seja possível, os principais aliados dos profissionais de saúde são os recursos e ferramentas tecnológicos de suporte à decisão clínica e terapêutica.

Essas soluções baseadas em evidências são responsáveis por reduzir os erros de prescrições de medicamentos, aumentar a segurança do paciente, bem como prover informações mais completas e atualizadas, não apenas para médicos e farmacêuticos, mas para toda equipe multidisciplinar do setor de saúde.

Com a inclusão dessas plataformas na rotina das instituições, os profissionais da área passam a ter acesso a uma série de soluções que agregam conteúdo relevante no suporte às decisões. Esse tipo de ferramenta traz conteúdos mais diversos, como informações a respeito de dose, indicação de uso, interações medicamentosas, toxicologia, comparações entre medicamentos, bem como considerações sobre gravidez e lactação. Informações cruciais e que dão suporte ao profissional na escolha da terapia mais adequada para cada paciente, garantem mais eficácia no tratamento e, consequentemente, queda nos erros de prescrição e administração medicamentosa.

Além dos desfechos negativos em decorrência dos eventos adversos, a pesquisa da IESS-UFMG aponta o impacto econômico causado por esses eventos. Segundo o documento, mais de R$ 10 bilhões foram consumidos pelos eventos adversos, no ano de 2016, somente na saúde suplementar brasileira. Nesse contexto, decisões mais assertivas e tratamentos adequados e baseados em evidências clínicas poderiam garantir um destino mais adequado a esses recursos.

Desta forma, podemos compreender que sem o auxílio efetivo de tecnologias e ferramentas de suporte à decisão, esses números se manterão longe do cenário ideal. Portanto, quanto mais aderente à tecnologia e alinhada à medicina baseada em evidências a instituição estiver, mais precisas serão as decisões clínicas, menores serão os custos e mais seguro será o tratamento, aprimorando a qualidade no cuidado de cada paciente.


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