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A morte de Henry. Horror e emoção


12/04/2021 04:00

Fábio P. Doyle
Da Academia Mineira de Letras. Jornalista
 
Nem um filme de terror nos horrorizaria tanto. Poucos noticiários nos provocaram tanta emoção. O caso do menino Henry, de 4 anos, alegre, brincalhão, carinhoso que morreu vítima de agressões, a pancada no fígado foi a fatal, concluiu o laudo do IML do Rio, chocou todos os que dele tomaram conhecimento.

A emoção foi tão grande que muitos não conseguiram segurar as lágrimas diante das telas das televisões. Nem mesmo a jornalista Maria Beltrão, da Globo News. Ao comentar a troca dramática de mensagens entre a babá de Henry, Thayná, e a mãe do menino, que estava sendo surrado pelo padrasto em um quarto fechado do apartamento, Maria não conseguiu continuar. As lágrimas corriam pelo seu rosto bonito. Pediu uma pausa para controlar o choro. Choro que contaminou os que a ouviam. Beleza.

Desde o início, o dia da morte, as suspeitas recaíam sobre o padastro, um tal de Jairinho, médico que nunca exerceu a medicina, vereador na Câmara do RJ, com passado nebuloso por dois outros casamentos, marcados por agressão às ex-companheiras e aos filhos delas, algumas registradas nas delegacias especializadas e depois retiradas pelas vítimas, certamente pressionadas e ameaçadas por ele.

Henry, a última vítima do monstro, demonstrava medo, pavor quando voltava da casa do pai biológico, que amava, para o apartamento em que morava com a mãe e o padrasto. Chegava a vomitar, tão tenso ficava. E sua mãe, que sabia do problema, não lhe deu o apoio que todo filho espera e merece. Vaidosa ao extremo, parece que concordava com a agressão. Foi o que a polícia concluiu depois de ler e ouvir uma fita que havia sido apagada do celular da mãe e que os técnicos em informática da Secretaria de Segurança conseguiram recuperar. A fita continha a troca de mensagens entre a babá de Henry, Thayná e Monique Medeiros, a mãe dele. Apavorada, a babá descreveu para Monique o que o padrasto estava fazendo com Henry, agredindo-o com violência depois de levá-lo para um quarto e ligar o aparelho de som no mais alto volume. Thayná pediu a Monique que voltasse para salvar o filho. Ela não voltou, estava em um shopping. Pediu à babá que entrasse no quarto retirando o filho das garras do agressor. Com muito medo, ela entrou e saiu com Henry no colo, bastante machucado.

Depois de ouvir as mensagens, os delegados não tiveram mais dúvidas. O casal foi preso como “suspeito” de ser responsável pela morte do menino Henry.

O mais estranho é como a insensibilidade pode tomar conta, por inteiro, de uma pessoa, como aconteceu com Monique, mãe de Henry, companheira submissa do assassino de seu filho único. Continuou fazendo compras no shopping não atendendo o chamado da babá Thayná, enquanto seu filho sofria e chorava nas mãos sujas do canalha diplomado. E, pelo que se leu nos jornais, os sérios que cobrem a tragédia, no dia da morte do infeliz Henry, seu filho, foi cuidar da aparência artificial em um salão de beleza. Eta, mundo podre!

Ela, a mãe megera, sabe de tudo o que aconteceu, pois estava, na noite fatídica, na hora maldita da morte do filho, com os dois, assassino e a pequena e inocente vítima, no mesmo apartamento, em quartos vizinhos. Se não estava junto, podia ouvir tudo. As pancadas, os socos, os gritos, os pedidos de socorro da criança morrendo.

Se a desalmada, a acovardada, a sempre maquiada mulher de meretrício não fez nada para salvar o pequeno ser indefeso, e se na polícia não conta o que sabe, o que viu e ouviu, só há três hipóteses, todas envolvendo-a nos crimes cometidos e nas penas a eles cominadas pelas leis penais: por medo, sob ameaça do seu amante; por não querer, acusando-o, perder os bons empregos fantasmas bem remunerados, um deles, imaginem, no Tribunal de Contas do Rio, modesta professora de escola pública que era, ou seja, por falta de caráter; ou porque participou da agressão, do crime, ativa ou passivamente, logo, monstro canalha também.

De qualquer forma, será denunciada, julgada, condenada e presa por co-autoria. Se houver justiça no caso. Será pouco. O menino alegre, bonito, de 4 anos, partiu vitimado pelos dois canalhas. Partiu sem volta. Morreu. Acabou.

Agora, hoje é quinta-feira, dia 8 de abril, 19h45, vamos esperar o que as investigações que estão sendo feitas ainda vão revelar. Mais podridão mal cheirosa, certamente.

APELO 
Apelo que me pedem divulgar na esperança de ser lido e atendido por um deputado federal ou senador: por favor, façam votar e aprovar projeto aumentando as penas por crimes contra mulheres e crianças e acabando com redução e outros favores absurdos. Fica feito, com meu apoio total.


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