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Lojas físicas vão deixar de existir?


28/03/2021 04:00

Jefferson Araújo
Bacharel em sistemas de informação pela Universidade Federal da Paraíba

Não há como falar de varejo sem citar o atual momento que estamos vivendo e a crise que o setor está enfrentando. A pandemia do novo coronavírus trouxe muita insegurança para os lojistas, principalmente para aqueles que possuem esta- belecimentos físicos, pois diante de tantas incertezas fica a dúvida de como agir de forma rápida para que as lojas físicas não sejam extintas. Afinal, quem não gosta de provar uma roupa, experimentar uma maquiagem ou até mesmo um alimento antes de comprá-lo?

A verdade é que esses empreendimentos tiveram que se adaptar a um cenário totalmente diferente, com o distanciamento social, ao que estavam acostumados, para manter um bom relacionamento com o cliente. A alternativa que eles encontraram foi passar a atuar de forma on-line, o que acelerou a transformação digital e afetou o comportamento dos consumidores, que se tornaram mais exigentes e empoderados. Com isso, o uso da tecnologia tornou-se um grande aliado nesse período.

Por conta disso, para atender a esse novo perfil, as marcas passaram a utilizar os meios digitais como principais canais de vendas, como Facebook, Instagram, Tik Tok, WhatsApp, e-commerce e soluções   inovadoras, como live Commerce e mo- delo CTM (consumer-to-manufacturer) para ajudar o setor a comercializar os seus itens durante o isolamento social.

Podemos dizer que esses novos recursos já são uma realidade no dia a dia das pessoas e que têm ajudado o varejo a se reerguer financeiramente. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Comercio Eletrônico (ABComm), as vendas on-line re- gistraram aumento de 68% em 2020, atingiram um faturamento de R$ 126,3 bilhões, e tiveram mais de 300 milhões de pedidos realizados.

Da mesma forma, uma pesquisa divulgada pela McKinsey, empresa de consultoria, revelou que oito entre 10 consumidores buscaram novas marcas, lojas ou mudaram a maneira de consumo durante a COVID-19. Além disso, 40% dos entrevistados afirmaram que vão gastar mais no e-commerce mesmo após a pandemia.

Porém, mesmo diante de tantas vantagens em relação ao comércio eletrônico, ainda há muitas pessoas que preferem se deslocar até uma loja física. Isso porque  existem alguns produtos que devem ser experimentados e testados.

Por esse motivo, o conceito de omnichannel tem crescido cada vez mais e se tornado um grande aliado para as lojas que querem atender esse público e tornar a experiência cada vez mais personalizada. Assim, o usuário pode adquirir no ambiente on-line e retirar no espaço físico e vice-versa. Isso dá ao público a opção de escolha sobre a forma como ele quer se relacionar com a marca e a possibilidade de conhecer e tocar no produto antes da finalização da compra.

Diante desses insights, é fato que o setor varejista nunca mais será o mesmo. Isso porque os hábitos de consumo mudaram muito nos últimos tempos. Por isso, é importante que os lojistas saibam onde o seu cliente está, pois nada adianta o empreendedor criar um estabelecimento em um local bem-estruturado se o público-alvo prefere a internet para obter seus produtos, por exemplo.

Por isso, é preciso fazer uma análise bem minuciosa e identificar as personas para definir as melhores estratégias a seguir. Diante desses fatos, as lojas físicas estão longe de acabar, mas, de certa forma, quem não estiver adaptado ao universo digital ficará para trás e perderá espaço perante seus concorrentes.


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