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O futuro do varejo em Minas


03/03/2021 04:00 - atualizado 02/03/2021 20:47

Ray Souza
Sócio de mercados da KPMG no Brasil e líder regional em Minas Gerais

Fernando Gambôa
Sócio-líder de consumo e varejo da KPMG no Brasil e América do Sul

O varejo brasileiro está atravessando uma transformação profunda e o Brasil, como país continental, vivencia isso de diversas maneiras. Os consumidores de todas as regiões estão mais conectados, engajados, empoderados e exigentes. Há um aumento evidente, com a pandemia, do uso da tecnologia com o protagonismo do comércio digital.

Os itens a seguir evidenciam as principais mudanças enfrentadas pelo varejo: utilização massiva de dados para impulsionar o crescimento das empresas; digitalização acelerada decorrente da pandemia; propósito e fatores ESG no centro do negócio; avanço dos ecossistemas de plataformas tecnológicas.

Esse cenário faz com que as empresas precisem implementar novas estratégias de negócios para atingir o sucesso, com vertentes relevantes na definição de prioridades: valor e propósito são fundamentais para conquistar clientes; consumidores estão fazendo uso intensivo de tecnologia; empresas com maior digitalização conseguem manter os consumidores interessados na continuidade na relação; consumidores confiam em empresas com as quais tenham um alinhamento de propósito, que vai mais além do lucro, está relacionado com a forma sustentável que a empresa se relaciona na sociedade na qual está inserida.

Em Minas Gerais, a situação não é diferente e dados revelam que o varejo mineiro está otimista neste primeiro semestre de 2021. De acordo com pesquisa da Fecomércio MG, realizada em janeiro com 401 empresas, 40% dos empresários viram seu volume de vendas melhorar no segundo semestre de 2020, na comparação com o mesmo período de 2019. Nesse índice, para 64% dos estabelecimentos a melhora foi de até 20%. Na comparação com o primeiro semestre de 2020, 44% dos empresários registraram aumento de vendas.

A pesquisa apontou que otimismo e esperança foram citados por 48% dos empresários para justificar as boas perspectivas. Além disso, 30% do comércio investirá em ações promocionais e 25% realizarão ações de divulgação e propaganda. Entre os segmentos que devem se destacar em Minas Gerais estão: informática, telefonia e comunicação (72%); combustíveis e lubrificantes (70%); veículos e motocicletas, partes e peças (63%); livros, jornais, revistas e papelarias (60%).

O varejo está se digitalizando a cada dia em todo no Brasil e em Minas Gerais, com o comércio digital se tornando mais relevante. Propósito e confiança caminham juntos e estão sendo integrados aos negócios, em linha com os conceitos ESG. Há mais preocupação com o meio ambiente, impulsionando o conceito de economia circular. Do ponto de vista da entrega, a logística está se aprimorando e viabilizando novas estratégias. A tecnologia continuará sendo relevante e necessária para o sucesso dos negócios nesta economia cada vez mais digital. Futuramente, o 5G também será relevante para a conectividade, podendo proporcionar uma aceleração ainda maior na digitalização.

Ao mesmo tempo, o consumidor é mais ativo e deve ocupar mais o centro das estratégias empresariais. Para os varejistas, as soluções estão em fomentar novas experiências, ter um modelo eficiente para o uso de dados, investir em novas plataformas, cuidar da segurança digital, transformar modelos de negócios, melhorar a cadeia de suprimentos e implementar novas tecnologias para o crescimento dos negócios.


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