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Atendimento mantido a portadoras de câncer de mama


postado em 12/05/2020 04:00

Annamaria Massahud
Presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia – Regional Minas Gerais

Alguns protocolos de atendimento e rastreamento de doenças já estabelecidos foram alterados em várias partes do mundo, inclusive no Brasil. A manutenção dos cuidados com a saúde em geral da população durante a pandemia é essencial. A Sociedade Brasileira de Mastologia – Regional Minas Gerais (SBM-MG) promoveu pesquisa, entre 15 e 22 de abril, com seus associados para conhecer a situação do trabalho da especialidade, focada na questão de que atrasos em diagnóstico e tratamento do câncer de mama impactam negativamente na sobrevida.

A SBM-MG obteve 99 respostas, sendo 53 delas de profissionais que atuam em Belo Horizonte e 46 de outras cidades. O levantamento registrou que mais de 90% dos mastologistas mineiros não interromperam o atendimento ao paciente oncológico; 83% não interromperam as cirurgias oncológicas; e 56% mantiveram as cirurgias diagnósticas em casos de suspeita de malignidade.

O estudo ainda apontou que cerca de 80% dos mastologistas atuando no Sistema Único de Saúde (SUS) garantiram o atendimento ambulatorial e cerca de 40% asseguraram procedimentos cirúrgicos diversos. Quase metade dos mastologistas (44%) manteve atendimento em consultório particular, porém, apenas 4% através da modalidade de telemedicina.

Os atendimentos a pacientes mineiros com suspeita ou confirmação de câncer de mama foram mantidos, tanto na rede pública quanto privada, mesmo na vigência do isolamento social. Para quem não apresenta nenhum sintoma e que faria os exames de rotina, a recomendação é adiar até a liberação oficial pelos órgãos públicos.

O tratamento das pacientes com câncer de mama, já diagnosticadas, deve ser mantido, contudo, sempre lembrando que todas as vezes que se deslocar para a clínica ou hospital para a quimioterapia ou radioterapia corre risco de contaminação pelo simples fato de sair de casa, deixando o isolamento social.

As cirurgias estão sendo mantidas, dependendo de cada caso. O tratamento considera a gravidade da situação, a extensão da cirurgia e a presença ou não de câncer. Em algumas situações, o tratamento começará pela terapia sistêmica, medicamentosa, quimioterápica ou hormonal, quando não houver condições clinicas para cirurgia, se houver colapso do sistema de saúde ou se o hospital estiver restringindo acesso aos pacientes por excesso de casos da COVID19.
As medidas são aplicadas visando garantir vagas para internação, leitos em UTIs e, até mesmo, respiradores para caso de colapso no sistema de saúde, como ocorreu na Europa, além de proteger as pacientes de se infectarem com o novo coronavírus.

A recomendação é manter o isolamento social permanentemente, adotar comportamentos focados em prevenção, como alimentação e hábitos saudáveis, prática de exercícios e gordura corporal equilibrada, evitando-se a ingestão de bebidas alcoólicas. Vale lembrar que, caso ocorra alteração mamária como induração, nódulo, vermelhidão, feridas na mama, ou alteração em exame de imagem feito, deve-se consultar um mastologista.


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