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Dicas para manter sua startup de pé


postado em 20/02/2020 04:00

Arthur Braga Nascimento
Sócio do BNZ e coordenador da Bonuz

Muitas vezes é difícil aceitar, mas o seu negócio pode estar no sentido contrário da maré que podemos chamar de "vento em poupa", inclusive quando falamos das startups que, em sua maioria, são conhecidas por ser empresas de pequeno porte e em fase inicial, ou seja, estão há pouco tempo no mercado com o objetivo de levar ideias inovadoras sem saber se começaram corretamente.

Mas, o que poucas pessoas sabem é que a maior característica de uma startup é a rapidez de seu crescimento. Por isso, se o empreendimento não apresenta uma taxa de aceleração mensal, já é hora de se preocupar, pois sua startup pode estar apresentando sinais de que não está indo bem.

Mesmo com esse número acelerado de crescimento que as startups precisam apresentar para estar bem posicionadas, hoje já existem mais de 12 mil startups espalhadas pelo Brasil, de acordo com a Associação Brasileira de Startups (Abstartups). Porém, esse número frenético muda a todo instante, com idas e vindas de ideias inovadoras que surgem no mercado. Mas exponho, aqui, a dúvida da maioria dos empreendedores: como fazer para saber se uma startup tem potencial e está indo bem?.

O que é importante levar em consideração é que toda empresa precisa avaliar, frequentemente, se está no caminho certo. A validação de hipóteses, por exemplo, dá a possibilidade de tomar atitudes que passam por alterar a rota, desistir ou tentar um novo trajeto antes de acabar com os recursos financeiros. Pensando nisso, listei aqui algumas dicas de como iniciar uma startup e não correr o risco de ir à falência:

De olho no jurídico: o jurídico é um item muito relevante para o empreendedor ao criar seu próprio negócio, pois é a partir da boa assistência de um advogado que sua startup vai criar uma governança que, depois, terá impacto positivo na captação de investimentos. Além disso, o advogado é relevante para evitar prejuízos financeiros decorrentes de aspectos trabalhistas, tributários, contratuais, societários e de propriedade intelectual, que no fim podem acabar com a empresa.

Ter um sócio referência no mercado de atuação: o sócio é quem criará as diretrizes do negócio e ficará responsável pela operação da startup em fase inicial. Assim, ter um parceiro que conhece muito bem o mercado que será explorado é fundamental. Dê oportunidade para que seu colaborador vire sócio: dar a oportunidade de um colaborador ou funcionário virar sócio da sua startup é fundamental, desde que isso esteja atrelado a metas e/ou prazos. Essa prática, que surgiu nos EUA para segurar os melhores funcionários, é muito bem-vinda no ambiente empreendedor e é uma forma de testar se a pessoa escolhida tem perfil de sócio no negócio, considerando que já colocar alguém nessa posição logo de cara tem um alto risco e pode ser um grande transtorno depois para retirá-la.

Proteção de marca e software: a startup, em muitos casos, depende de um software para o seu resultado e não só isso, depende, também, de uma marca que cause um impacto positivo no mercado de atuação. Dessa forma, é relevante o empreendedor estar ciente de que certa hora é importante realizar os devidos registros no INP.

Proteção de dados: o assunto já era importante antes e, agora, com a nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), virou assunto de alto impacto para o empreendedor. Por isso, é imprescindível ter a política de privacidade benfeita, de acordo com a nova norma e com o acompanhamento de uma governança interna no caso de qualquer problema que venha a surgir no andar da operação, pois são documentos muito relevantes. Além disso, os termos de uso de cada empresa devem estar de acordo com as normas exigidas pela lei e, assim, para a empresa ter uma relação transparente e que dê conforto aos usuários.


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