(none) || (none)
UAI

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas

Combater a tirania é valorizar a educação


postado em 09/07/2019 04:04

Toda barbárie advém da ignorância. Meramente, não da falta de cortesia, mas, principalmente, do acesso ao conhecimento e à escolas. Combater o despotismo e os erros é, acima de tudo, colocar a educação, indiscutivelmente, como prioridade inexorável em nosso país. A história da educação no Brasil é bastante desconexa aos princípios de desenvolvimento. No passado, desde a coroa portuguesa nos primeiros ordenamentos educacionais, somente barões e coronéis é que tinham condições de dar acesso às escolas aos seus filhos. A ideologia de exploração trouxe inúmeros atrasos/retrocessos que, consequentemente, pagamos até os dias atuais.

A idealização das classes dominantes é que seus descendentes estudassem para a conquista de mais riquezas e não para a ampliação do desenvolvimento e a democracia no nosso território. A questão da educação precisa ser amplamente discutida com a sociedade. Investir em educação, na atualidade, é esperar por resultados demorados. Ao pensarmos nos investimentos em educação no Brasil, em comparação a outros países, ainda temos um longo caminho a percorrer. Quase metade do orçamento federal é destinada, todos os anos, ao pagamento do principal e dos juros da dívida pública. Esse comprometimento do orçamento prejudica a saúde, a cultura, a segurança pública e, também, a educação.

A tão sonhada lei de responsabilidade educacional, que poderia admitir e instituir a articulação de metas no âmbito da União, estados e municípios, permitiria um maior compromisso dos agentes e entes públicos com a qualificação e a ampliação dos espaços educacionais. Se quisermos um aumento da qualificação do modelo de educação adotado no país, este deveria ser melhorado a partir do imediato compromisso conjunto de todos os entes federados e a participação da sociedade. A decisão, por parte do governo, em cortes no orçamento da educação reduz, ainda mais, investimentos na qualificação e no aperfeiçoamento de gestores e no avanço de pesquisas científicas. Uma praxe dos executivos que agora assumem compromissos financeiros de longuíssimos prazos, comprometendo toda a máquina pública. A educação, por princípio e método, é o alicerce de todas as expectativas de melhoramento da sociedade. A ciência educacional nos envolve a analisar o humano dentro de suas concepções e atitudes, observando suas limitações, desejos e angústias, e buscando, acima de tudo, o desenvolvimento. Avançar sem medida, sempre junto, com e pelo ser. Olhar de forma diferenciada as particularidades humanas e focar no principal, o bem-estar do ser humano, de forma integral. Uma educação que não aumenta a expectativa de qualidade de vida da população é o significante incontestável de um conhecimento sem liberdades emancipatórias, pois apenas transforma o dominado em dominador e o oprimido em opressor.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)