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Marketing digital e os artistas

O mundo on-line modifica e desafia os formatos convencionais de divulgação das artes


postado em 21/06/2019 04:06


Antes, se eu sugerisse o uso do marketing em um campo tão abstrato e metafísico como o da arte, eu receberia muitos olhares tortos. Tal percepção, apesar de arcaica, se manteve em voga e isolou os artistas da autopromoção. Porém, avanços tecnológicos somados aos novos contextos sociais e econômicos impactaram muitos mercados e derrubaram tabus. As alterações trazidas criaram novas demandas e novas formas de consumir arte.

Apesar de tais transformações desafiarem o ecossistema como um todo, oportunidades também surgem. Em uma sociedade cada vez mais on-line, o marketing digital se mostra uma estratégia assertiva para artistas. Empoderados digitalmente, os profissionais constroem reputação, aumentam seu reconhecimento e encontram canais de divulgação alternativos. O resultado da sinergia entre algoritmos e pinceladas é um contexto cada vez mais plural e atraente para talentos iniciantes e experientes.

Para sair do anonimato e alcançar o sucesso, o primeiro passo é o artista se enxergar como marca. Depois de decidir investir na carreira com seriedade, o profissional encara as burocracias de expor em locais físicos. Por outro lado, o mundo on-line modifica e desafia os formatos convencionais de divulgação das artes. Aqui enumero três meios essenciais para os artistas na web: mídias sociais indiferenciadas, mídias sociais dedicadas e plataformas de arte.

As mídias sociais indiferenciadas são as redes sociais comuns, tais como o Twitter, Facebook e Pinterest. Nesses sites, é possível fazer contato com seus públicos, indiferenciadamente. O fato de o artista compartilhar imagens e conteúdo do seu estúdio e seu processo criativo cria uma empatia. A informalidade das redes sociais faz com que esse seja o lugar ideal para compartilhar a vida artística.

Enquanto o ponto forte das indiferentes é a massificação informal, o principal benefício das mídias dedicadas é a assertividade. Tais plataformas permitem o compartilhamento de obras e portfólios entre profissionais e amadores dedicados. Alguns exemplos são os blogs e fóruns de arte. Neles, há autonomia na produção de conteúdos, na criação de uma identidade visual e na personalização da página. Assim, o artista consegue construir sua reputação no mercado e melhorar seu networking.

Por fim, as plataformas de arte permitem que o artista compartilhe seu trabalho com um amplo público já educado. Esses espaços são organizados por categorias, nas quais os profissionais submetem seus portfólios para apreciação de curadores especializados. Pelo fato de agregarem vários artistas, possibilitam sinergias e agregam valor aos associados. Além disso, as plataformas fornecem suporte para uma comercialização mais prática e segura de obras.

Mas independentemente de qual estratégia que será empregada, é necessária a criação de um programa estruturado de comunicação, não só para manter informado e "abastecido" o seu público, mas também como ferramenta de intermediação.



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