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Reposição hormonal: quando fazer

O tratamento deve ser sempre indicado e acompanhado por especialista da área


postado em 20/06/2019 04:11

 


Há um determinado período da vida em que mulheres e homens começam a ter sintomas bem desconfortáveis. Esse período é chamado de menopausa (para a mulher) e andropausa (para o homem), e caracteriza a queda das taxas dos hormônios sexuais. Na menopausa, há o término dos ciclos menstruais e ovulatórios em mulheres entre os 45 e os 55 anos, enquanto na andropausa há diminuição progressiva da produção de testosterona em homens após os 50 anos.

A menopausa, na mulher, como ocorre uma diminuição abrupta dos níveis de estradiol, tende a ser muito sintomática (fogachos, ondas de calor, ressecamento vaginal), enquanto no homem (andropausa) ocorre uma diminuição mais lenta dos níveis de testosterona, resultando em sintomas mais leves como cansaço e fadiga.

Quando a menopausa e a andropausa ocorrem antes da idade esperada, tem-se um quadro que denominamos "precoce". Isso pode ocorrer por algum processo "destrutivo" nas gônadas (ovário e testículo) e podem decorrer de quadros infecciosos/inflamatórios ou até mesmo serem autoimunes, quando existem anticorpos que passam a "atacar" a glândula.

Para amenizar os sintomas da andropausa e da menopausa, é possível realizar a reposição hormonal. Nas mulheres, o tratamento consiste na reposição do estrógeno, que pode ser por via transdérmica (gel ou adesivo) ou oral, combinado ou não a progesterona (naquelas mulheres não histerectomizadas, ou seja, que têm útero). Nos homens, a reposição é feita com testosterona, que pode ser por diferentes vias.

Com a reposição hormonal, as mulheres sentem a diminuição desses sintomas desconfortáveis, além de minimizar problemas comuns do período como mal-estar, perda cognitiva (algumas mulheres queixam-se de perda de memória, piora da depressão e ansiedade) e perda de massa óssea (o osso vai ficando mais fraco – osteoporose). Já os homens que fazem a reposição hormonal apresentam melhora na disposição e aumento da libido.

Vale lembrar que não são todas as mulheres que teriam a indicação de fazer reposição hormonal na menopausa. Normalmente, o ginecologista faz uma análise minuciosa de cada caso para indicar ou não a terapia de reposição hormonal, após a menopausa. Além disso, como em todo tratamento médico, há efeitos colaterais. Entre eles, destacam-se aumento do endométrio (efeito minimizado com uso da progesterona), aumento de triglicérides (apenas com a via oral de estrógeno), retenção de líquido e aumento da pressão arterial (mais comuns também com a via oral). Por isso, o tratamento deve ser sempre indicado e acompanhado por especialista da área.


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