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Bolsonaro e a indicação de Moro para o STF


postado em 19/05/2019 04:07

Todos os cidadãos, que acompanham a política e os noticiários, sabem que o presidente Jair Bolsonaro não mede as palavras ao proferi-las. Se há algo de positivo é a transparência de seu pensamento vestido em suas falas. O que o presidente pensa, ele diz, às vezes sem os filtros necessários para o cargo que ocupa. O negativo é que a oposição, cega e manipuladora, aproveita para tentar achincalhar o representante maior da nação.

Em entrevista para a rádio Bandeirantes, em 12 de maio, viralizada nos jornais e nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro disse: “A primeira vaga que tiver, eu tenho esse compromisso com Moro e, se Deus quiser, cumpriremos esse compromisso”. E arrematou: “Obviamente ele teria que passar por uma sabatina no Senado. Eu sei que não lhe falta competência para ser aprovado lá. Mas uma sabatina técnico-política, tá certo? Então, eu vou honrar esse compromisso com ele, caso ele queira ir para lá. Ele seria um grande aliado não do governo, mas dos interesses do nosso Brasil dentro do STF”.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, com a lhaneza que lhe é peculiar, falou a respeito do afirmado pelo presidente: “Não existe um acordo. Existe aí um presidente que colocou esta afirmação, que muito me honra, mas que isto vai ser resolvido quando tiver vaga. Agora não tem”.

Por evidente, segundo Moro, ele foi magistrado por 22 anos e todo magistrado tem um sonho de compor o Supremo Tribunal Federal (STF), mas não é algo que o preocupa no momento, o foco, agora, é no trabalho do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Sabe-se que não é de bom tom discutir indicação de vagas por antecipação, eis que a próxima vaga do STF se dará, somente, no próximo ano com a aposentadoria compulsória do decano Celso de Melo, que completará 75 anos de idade.

Lado outro, não é novidade que o presidente sempre pretendeu nomear o ex-juiz Sérgio Moro para compor o mais alto Sodalício do país.

Jair Bolsonaro, em 2018, candidato à presidência, afirmara, quando perguntado, que pretendia indicar “alguém com o perfil de Sérgio Moro para o STF”, completando: “o trabalho que o Moro fez tem que ser reconhecido por parte de um governo sério”.

Portanto, inexiste singularidade na fala do presidente, o fato já era de conhecimento de todos.

Pode-se dizer que a palavra do presidente se fez desnecessária e, para os mais sensíveis, até mesmo, um exagero deselegante com o ministro Celso de Melo, que aposentará no ano vindouro, mas que, ainda, exerce com proficiência o seu mister.

O “mimimi” da oposição nada mais é do que metamorfosear um dizer prematuro do presidente em um fato político, desarrazoado de qualquer sentido, na tentativa vã de desqualificar Sérgio Moro.

Apesar de discordâncias pontuais de Moro, quando ele exercia a judicatura, a exemplo do excesso de prisões preventivas, não há que olvidar que era um magistrado preparado, culto, probo, trabalhador e que prestou um brilhante trabalho na condução do processo da Lava-Jato.

Acaso a indicação do ex-juiz Sérgio Moro à mais alta corte constitucional se confirme, no momento adequado, ganhará o Brasil, a Justiça e os jurisdicionados.

 

 


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