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Estado de Minas

Espaço do leitor


postado em 13/05/2019 05:04

Articulação
Crítica à atuação do ministro da Casa Civil

Elias Menezes
Belo Horizonte

“Quando do processo constituinte imperial, em 1823, o jornal Tamoio, pertencente à família Andrada, qualificou o então ministro da Justiça, Montenegro, como ‘um corpo sem alma, incapacidade personificada, e debaixo da envernizada fronte do choco rosto, salpicado de sorriso apatetado’. A adjetivação continua atual, hoje designa a qualidade da atuação do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, na articulação pela reforma da Previdência. Pena que o Brasil tem pressa em acertar as contas públicas, crescer, gerar empregos e renda. Não fosse por isso, seria uma boa piada.”

Racismo
Necessidade de praticar a empatia

Rodrigo Seixas Dourado
Belo Horizonte

“Na terça-feira, o presidente Jair Bolsonaro concedeu entrevista à RedeTV e, questionado sobre o racismo, posicionou-se afirmando que se trata de algo ‘raro’ no Brasil. De fato, negar que existe racismo no Brasil é alienação, é deturpar a realidade para não encarar de frente o problema. O que se espera de um presidente da República é que reconheça essa problemática social gravíssima e que coloque em prática as devidas medidas no sentido de coibir as suas consequências danosas. Quando o líder da República profere que o racismo é algo raro no Brasil, demonstra total desconhecimento da realidade do seu país. Evidentemente, o presidente nunca sofreu nenhum tipo de discriminação em decorrência da sua cor de pele, o que lhe faz acreditar erroneamente que não existe racismo no país. É imprescindível dialogar com aqueles que são diferentes de nós para tentarmos compreender como a vida transcorre naquele segmento da sociedade. Colocar-se no lugar do outro é uma tarefa árdua, não é todo mundo que tem sensibilidade suficiente para isso. Infelizmente, a espécie humana ainda carrega consigo, como algo instintivo, impulsos de egoísmo e egocentrismo. Por uma questão de sobrevivência, ao longo de toda a história de evolução das espécies, sempre foi necessário pensar em si próprio primeiro e depois nos demais. Com o avanço da civilização, é preciso deter esse ímpeto animalesco e desenvolver sensibilidade, empatia e solidariedade com o outro. Não pensem que essa fala do presidente da República é despretensiosa, muito pelo contrário, ele sabe exatamente o que está falando, e nós sabemos perfeitamente a quem se direciona esse tipo de discurso reacionário. Declarações como esta possuem um simbolismo ideológico muito significativo, vêm atender aos anseios de um estrato social privilegiado, que teme a possibilidade de justiça social tornar-se uma realidade no país.”

Compromisso
Leitor questiona dupla jornada de deputado

Múcio Batista
Belo Horizonte

“Uma dúvida que aflige dezenas de amigos e, com certeza, eleitores mineiros, refere-se ao senhor Mauro Tramonte, um dos deputados estaduais mais bem votados nos últimos anos, e que concorreu nas eleições realizadas em 2018, para cumprir um mandato até 2022. Competente jornalista, se tornou um dos mais confiáveis e queridos apresentadores da mídia televisiva mineira e, talvez, brasileira. Tanto que a confiança que o mineiro nele deposita resultou na sua memorável vitória eleitoral com mais de 500 mil votos. Muito embora seja um iniciante na carreira política, é um dos muitos ‘novatos’ a representar o povo mineiro na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Mas não deveria o mencionado apresentador reduzir sua atividade jornalística, exercendo o mandato que o povo lhe concedeu? Não deveria ele desempenhar seu mandato com maior dedicação, sabendo-se que, embora deputado novato, com poucas experiências legislativas, trata-se de um homem com larga experiência de vida, já que sua atuação na comunicação, aliada à sua formação acadêmica clássica, deu-lhe larga visão das necessidades e carências que o povo tanto anseia? O que nós, povão, queremos saber é se não se torna necessária a presença do seu representante na Assembleia, compondo comissões que atuam, quase sempre, no expediente matinal, eis que as sessões plenárias, quer na Câmara dos Deputados, quer nas demais casas legislativas estaduais têm início, sempre, às 14h. Ainda é responsável pela apresentação de programa de TV que tem início às 12h e término às 15h. Não estou questionando o salário que o apresentador, possivelmente, recebe pela emissora, sua empregadora, ressaltando que a confiabilidade que o apresentador transmite aos telespectadores leva muitas empresas a contratá-lo como ‘garoto propaganda’, cujo ‘cachê’ nem sempre é desprezível. Estamos absolutamente convencidos de que o sério e competente comunicador dará ao povo esclarecimentos sobre suas atividades parlamentares.”


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