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Estado de Minas

Espaço do leitor


postado em 12/04/2019 05:05

TELEFONIA
Operadora irrita usuário
com ligações indesejáveis

Waldemiro Belo
Belo Horizonte

"Já não se tolera mais a nova forma pela qual uma determinada operadora de telefonia está utilizando para captar assinantes de outras operadoras. São diversas 'ligações eletrônicas' por dia que irritam o mais tolerante usuário. É, certamente, o mais moderno e desagradável 'spam', que poderíamos batizá-lo de 'spam telefônico'. Me questiono se há algum meio, até jurídico, que nos ajude a acabar com essa praga que inferniza os assinantes das outras operadoras."

MEC
Sobre a troca do
ministro da Educação

Uriel Villas Boas
São Paulo

"A indicação de um economista de posições conservadoras para o Ministério da Educação é preocupante. O sistema educacional exige o incentivo ao debate, a pesquisa sem predominância ideológica e sem reações agressivas. E, sobretudo, sem imposições, sendo fundamental a transparência em todos os momentos. Será que o novo ministro terá esas condições para ocupar o cargo?"

ESTADO LAICO
A César o que é de César,
a Deus o que é de Deus

Andreia Donadon Leal
Belo Horizonte

"Deus criou o mundo e descansou no sétimo dia, dizem as escrituras. Ninguém é de ferro. Nem Deus, que fez tudo cronometrado, mantendo sua cosmovisão infalível, mas com essa fraqueza humana, o cansaço. Notória e elogiável forma de criação. Sem afetações, reclamações e palpiteiros. Deus projetou tudo isso e viu que era bom. Descansou. Tudo era bom até comerem o tal do fruto proibido. Culpa de Eva? Tudo culpa do sexo frágil! Lá vai a mulher, desde épocas priscas, nomeada de 'porta do diabo'. Porta do diabo? Nada. Não creio que foi culpa de Eva. Não creio que somos responsáveis pela queda do homem. Não creio que a balbúrdia se instalou na Terra, depois que comeram o fruto do bem e do mal. O mal já estava impregnado, vívido e pulsante. Quem desobedece aos pais, acaba tomando castigo, repreensão ou alguns tapinhas. Quem nunca? O mal que se instalou no mundo depois que comeram o fruto foi tsunâmico, algo impensável e desumano. Aquele Deus da infinita bondade não castigaria seus filhos com tamanha atrocidade. Hoje, se alguém está com alguma doença ou sofrendo penúrias, más línguas dizem que está pagando. Pagando o quê? O pecado de Adão e Eva? O malfeito de seus pecados?. Não creio nessas sandices de que Deus levanta a mão, dando bordoadas pesadas em pecadores. Deus não é amor e infinita bondade? Há um discurso que não bate, quando escuto línguas rogando pragas que Deus não dorme e vai cobrar pelos erros dos humanos. O que há de especial nisso? Nada, a não ser o ódio. Ah, esses dissabores me matam de contrariedade. Mas que Adão e Eva mereceram ser expulsos do paraíso, ora, pois. Hoje em dia, ladrões de colarinho branco são enxotados do paraíso, antes de o sol raiar. A Justiça vai caminhando a passos miúdos, mas vai. Um graúdo cá, outro acolá. Uns aplaudindo, dando pulos de felicidade. Outros com a barba de molho. É o início de uma longa limpeza. Haja escolta para tantos figurões. O Brasil está infestado de sujeira. O tapete apodreceu. Mataram tanto boi que se esfolaram no final. Se deram tanto luxo que foram pegos. Todos mandavam e ninguém obedecia. Enquanto isso, na Casa Orange, especificamente na secretaria executiva do MEC, vai se defendendo a base da educação. Tudo na ordem de Deus, pois foi Ele o autor da história, geografia, matemática, ciência e de todas as línguas e artes. Qual engenheiro conseguiria colocar tanto ser humano na Terra? Qual engenheiro teria a pertinácia de criar as estações do ano? Qual engenheiro iria moldar cada ser diferente do outro? Como não consigo ainda respostas científicas, corto caminho e respondo, Deus. Penso, com meus teclados e botões, na época de sua gestão na escola. E quem pensava o contrário? É melhor ser bom ateu do que cristão hipócrita, disse poucos meses atrás o papa Francisco. Por que asseclas do Ministério da Educação querem ditar que a educação deve ser baseada na palavra de Deus? Os textos bíblicos, escritos por homens, têm linguagem difícil, arcaica, rebuscada, com diversos tipos de literatura, incluindo poesia, canções, história, profecia, cartas, direito, literatura apocalíptica e sapiencial. O que tem a ver a Base Nacional Comum Curricular Brasileira com as escrituras religiosas? O ensino nacional será reorganizado sob a ótica das escrituras? Obras que versam de forma lúdica e poética sobre o livro de Gênesis serão adquiridas para alfabetização e letramento? Bom deixar as coisas das religiões para os púlpitos, nos quais o Estado não interfere, e deixar as coisas da educação para as escolas, sem interferências de religiões. Se ainda não fiquei louca, nossa Carta Magna diz que o Brasil é um Estado laico."


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