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Pressão na hora certa

O governo brasileiro age corretamente ao descartar qualquer conversa sobre intervenção militar na Venezuela


postado em 21/01/2019 05:06

O Brasil tem papel central nas articulações para o restabelecimento da democracia na Venezuela, com a retirada de cena do ditador Nicolás Maduro, cuja legitimidade como mandatário maior do país vizinho é contestada pela maioria das nações sul-americanas e organismos internacionais. Maduro, caricata figura que um dia disse ter se comunicado com seu antecessor já morto, Hugo Chávez, através de um pássaro, comanda um regime acusado de violar os direitos humanos, de prender e perseguir opositores políticos e de promover o caos econômico, levando milhares de venezuelanos a emigrarem em busca de melhores condições de vida.

Passos concretos têm sido dados pela comunidade internacional para que o Estado democrático de direito volte a vigir na Venezuela, cuja população vem sofrendo com os desmandos de Maduro. Nesta semana, espera-se que o presidente Jair Bolsonaro faça uma ofensiva em Davos, durante o Fórum Econômico Mundial, para forçar o afastamento do ditador e o reconhecimento mundial de um governo de transição comandado pelo opositor Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela.

Ao deixar clara sua posição quanto ao atual regime venezuelano, o Brasil contribuiu, e muito, para o restabelecimento da democracia na Venezuela. O presidente Bolsonaro, inclusive, discutiu com opositores venezuelanos e representantes da Organização dos Estados Americanos (OEA) a estratégia de o Brasil liderar, abertamente, o movimento internacional pela queda de Maduro. O Itamaraty divulgou comunicado em que afirma que as reuniões ocorridas nos últimos dias têm como objetivo analisar a situação da Venezuela “decorrente da ilegitimidade do exercício da presidência por Nicolás Maduro e da manifestação do presidente da Assembleia Nacional de sua disposição para assumir a presidência da Venezuela interinamente, seguindo a Constituição venezuelana”.

Ao elevar o tom contra o ditador do país vizinho - o Itamaraty acusou o governo de Maduro de terrorismo, narcotráfico, corrupção e lavagem de dinheiro - o Brasil deixa claro que não medirá esforços para a remoção do governante venezuelano. Os líderes oposicionistas que se encontraram com as autoridades brasileiras, semana passada, enfatizaram que Maduro está à frente de um “genocídio silencioso contra seu próprio povo”, o que não pode ser tolerado pela comunidade internacional.

O governo brasileiro age corretamente ao descartar qualquer conversa sobre intervenção militar na Venezuela, o que é refutado pelos próprios opositores ao regime de Madurio. No entanto, pedem que os países do Grupo de Lima adotem, imediatamente, as sanções aprovadas no início do mês com o intuito de estrangular financeiramente a administração de Maduro. Diante de toda essa movimentação, espera-se que as pressões se intensifiquem para que o povo venezuelano possa viver novamente em uma democracia.


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