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O perigo como carona

A piora nas condições das estradas aumenta os riscos e alerta para a questão da segurança de quem está rodando


postado em 07/01/2019 05:02

Num período de férias escolares, em que muitas pessoas e famílias estão viajando por via rodoviária pelo país, a piora nas condições das estradas federais brasileiras aumenta os riscos e alerta para a questão da segurança de quem está rodando. A queda da qualidade foi apontada por estudo do próprio Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), divulgado no fim do ano passado.

De acordo com os dados da segunda edição do Índice de Condição da Manutenção (ICM), em 2018 apenas 59% das rodovias pavimentadas a cargo do Dnit estavam em estado de conservação considerado bom, enquanto 18% foram classificadas como em situação regular, 10% estavam em condição ruim e 13% em péssimo estado. Houve piora em relação ao levantamento anterior, de 2017, quando os índices eram de 67,5% das estradas em condições boas, 21% regulares, 7% ruins e 5% péssimas.

O critério de avaliação da malha pelo ICM é obtido pela soma do índice de qualidade do pavimento, com peso de 70%, com o de conservação de outros elementos como altura da vegetação, drenagem e sinalização, que respondem pelos demais 30%. Para ser considerada em boa condição, a estrada não pode ter buracos e deve registrar poucos remendos ou trincas; precisa ter canteiros centrais e áreas laterais bem podadas e ostentar sinalização adequada e bem visível.

Segundo o Dnit, a dificuldade em assegurar boa manutenção num percentual maior de trechos rodoviários está relacionada à redução da verba destinada à infraestrutura rodoviária no orçamento do Ministério dos Transportes, que caiu de uma média anual R$ 9,66 bilhões entre 2001 e 2014 para R$ 6,97 bilhões de 2015 a 2018, o que representa diminuição de 28% no volume de recursos.

O que se espera do novo governo, a despeito das dificuldades financeiras herdadas de administrações anteriores, é que busque meios de garantir melhor qualidade para as rodovias brasileiras. Importante observar que a questão não envolve apenas a segurança, ressaltada por milhares de acidentes e mortes ao longo dos anos – cujos números são inflados por outros fatores como a imprudência dos motoristas –, mas é problema também de economia.

Afinal, o transporte de cargas no país é feito principalmente por caminhões. E a precariedade das estradas aumenta, e muito, o custo dos fretes, o que se reflete no preço dos produtos, atingindo, em última instância, o bolso do consumidor.

 

 


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