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Dezembro laranja e o câncer de pele

Em todos os casos, a prevenção será sempre o melhor tratamento


postado em 19/12/2018 05:04

Com início depois de amanhã, a estação mais quente do ano está quase chegando. Por ser um mês com datas festivas, férias e altas temperaturas, a exposição solar nesse período aumenta. Pensando nisso, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) escolheu o mês para a campanha Dezembro Laranja. A intenção da ação é estimular a prevenção e diagnóstico do câncer de pele. Segundo a SBD, o câncer de pele é o tipo da doença mais incidente no Brasil, com 176 mil novos casos todo ano.

Para mim, é de extrema importância que as pessoas conheçam o próprio corpo e saibam quais pintas ou sinais possuem, pois dessa forma será mais fácil localizar quando uma nova surgir. Quando isso acontecer, o indivíduo deve procurar um dermatologista, que irá analisar a lesão e diagnosticar o que ela representa.

Os cânceres de pele são divididos em três tipos mais comuns: o carcinoma basocelular (CBC), carcinoma espinocelular (CEC) e o melanoma, sendo que os dois primeiros são menos letais e têm maior incidência. O CBC costuma surgir nas áreas mais expostas ao sol, como face, pescoço, couro cabeludo, colo e ombros, e pode se caracterizar por uma pápula vermelha, brilhosa, com crosta e que pode sangrar. O CEC também costuma surgir nas áreas expostas, mas também tem grande incidência em áreas menos visíveis. Esse tipo pode ser em tom avermelhado e em forma de feridas mais espessas, que não cicatrizam. Já o melanoma é o tipo de câncer de pele com maior índice de mortalidade. Geralmente, esse tipo surge como uma pinta ou sinal, muitas vezes com aspecto e formato irregulares, com variações de cor e tamanho e que pode sangrar. Essa lesão pode surgir tanto em áreas expostas quanto nas mais difíceis de serem visualizadas. Sendo importante, então, a vigilância da própria pele para a detecção precoce da doença.

Em todos os casos, a prevenção será sempre o melhor tratamento. Como os cânceres de pele costumam estar ligados à exposição solar em excesso e sem proteção (além da exposição ao sol, esse tipo de câncer de pele pode surgir devido a outros fatores, como doenças de pele, exposição a agentes químicos ou radiação), o uso do protetor é fundamental, independentemente da estação climática, pois a radiação ultravioleta (UV) ocorre durante todo o ano, mesmo em estações mais frias e em dias nublados. Enfatizo que a exposição solar não é 100% perigosa, se tomadas algumas medidas. Como o sol pode nos ajudar na manutenção da vitamina D, ele não deve ser cortado totalmente. Então, para evitar problemas futuros, aconselho o uso do protetor solar e opção pela exposição antes das 10h e após às 16h.

Sendo assim, recomendo o protetor solar durante todo o ano, de forma correta, e de acordo com a exposição. O protetor deve ser receitado por um profissional dermatologista, após avaliação da pele do paciente. O tipo, se será creme, gel ou spray, irá depender da pele e da necessidade de cada um, o que é importante para a adesão ao uso, já que o fator de proteção (FPS) será de acordo com a sua exposição.

 


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