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Estado de Minas

O caminho do voluntariado

Promover a solidariedade é uma responsabilidade de todos nós


postado em 06/12/2018 05:05

O trabalho edifica o homem, já diz um ditado de forte apelo popular, que lança luz sobre a importância do labor para o desenvolvimento econômico e social. No cooperativismo, essa máxima sai ainda mais fortalecida. Isto porque apostamos na valorização do trabalho e da mão de obra, com vistas não só ao crescimento individual, mas, principalmente, para a evolução das comunidades onde as cooperativas estão inseridas.

Esta visão está enraizada nas origens do cooperativismo, cujo surgimento remonta ao século 19, durante a Revolução Industrial. Em 1844, 28 visionários tecelões de Rochdale, na Inglaterra, acreditaram na força da união para lutar por melhores condições de trabalho, diante da difícil realidade que se impunha, criando a primeira cooperativa de que se tem notícia no mundo ocidental.

Esta semente segue dando frutos, quase 200 anos depois. Ao contrário do que podemos pensar, mesmo em momento duro como o que vivemos, a cooperação faz parte da natureza humana. Nossa essência aponta para o caminho do bem, da união e da solidariedade. Esta afirmação é traduzida, principalmente, em ações voluntárias que representam o "interesse pela comunidade", sétimo princípio que rege a conduta cooperativista. O Dia de Cooperar (Dia C), movimento que congrega e simboliza esse trabalho, beneficiou, apenas em 2018, mais de um milhão de pessoas em Minas Gerais.

Agora, percebemos, com muita satisfação, que o poder da solidariedade, já conhecido por nós que há muito lutamos por esta causa, vem despertando também o interesse de grandes companhias ao redor do mundo. Um exemplo é o da rede de cafeterias Starbucks, que recomendou que seus funcionários, nos Estados Unidos, dediquem-se à realização de trabalhos voluntários. Assim, ao longo de seis meses, eles trabalharão 20 horas semanais nas lojas e, nas 20 horas semanais restantes, atuarão em alguma organização filantrópica.

É um programa inovador, que mostra que o desenvolvimento social pode e deve caminhar lado a lado com o desenvolvimento financeiro, mesmo em sociedades fortemente capitalistas, como é o caso da norte-americana. Isso porque está cada vez mais claro que a verdadeira riqueza, presente em todas as organizações, sejam elas de pequeno, médio ou grande porte, está no capital humano. São as pessoas que movem o mundo, que têm o poder de transformar competividade em crescimento, contribuindo com o bem-estar de milhares de pessoas, fazendo, assim, com que a engrenagem econômica gire para todos, sem distinção de classe, idade ou religião.

No Brasil, vêm crescendo também os investimentos em filantropia: o último dado consolidado no relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), em 2016, registra R$ 2,9 bilhões, valor equivalente a 0,23% do Produto Interno Bruto (PIB). Um bom número, mas é possível fazer mais, muito mais. Promover a solidariedade é uma responsabilidade de todos nós e cada ação, por menor que seja, conta para que possamos alcançar um objetivo que beneficiará todos nós: fazer deste um mundo melhor, para a nossa e para as próximas gerações.


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