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E agora, presidente Bolsonaro?

Não queremos um presidente das promessas, chega de falsos %u201Cprofetas%u201D


postado em 02/11/2018 05:07

Na de­mo­cra­cia, as ur­nas são so­be­ra­nas, me­re­cem o res­pei­to de to­dos, in­de­pen­den­te­men­te se a es­co­lha de­po­si­ta­da ne­la foi vi­to­rio­sa ou não. No úl­ti­mo do­min­go, as ur­nas apon­ta­ram a vi­tó­ria de Jair Bol­so­na­ro co­mo o pró­xi­mo pre­si­den­te do Bra­sil. Cer­ca de 58 mi­lhões de bra­si­lei­ros o ele­ge­ram, mas sa­be­mos que ele se tor­na o pre­si­den­te de to­dos, por is­so, es­pe­ra­mos que ele atue co­mo tal.

A mis­são do fu­tu­ro pre­si­den­te não se­rá fá­cil. Pri­mei­ro, de­ve­rá, de al­gu­ma for­ma, ten­tar unir o país, uma ta­re­fa di­fí­cil. Vi­ve­mos um cli­ma de hos­ti­li­da­de, in­fe­liz­men­te, uma na­ção di­vi­di­da. Te­mos que ter cons­ciên­cia de que es­sa pa­ci­fi­ca­ção de­pen­de, tam­bém, de ca­da um de nós. Mas é cla­ro que nos­sos lí­de­res po­lí­ti­cos pre­ci­sam, do mes­mo mo­do, si­na­li­zar nes­sa di­re­ção. Não po­de­mos con­fun­dir opo­si­ção com sa­bo­ta­gem e nem si­tua­ção co­mo omis­são e sub­mis­são, al­go tão co­mum na po­lí­ti­ca bra­si­lei­ra. Pois, ape­sar dos pe­sa­res, o que es­tá em jo­go é o ru­mo do país, o bar­co em que to­dos vi­ve­mos.

E ago­ra, Bol­so­na­ro? Pre­ci­sa­mos de um pre­si­den­te que go­ver­ne o país pa­ra o seu po­vo, que trans­for­me sua ri­que­za em jus­ti­ça e dig­ni­da­de. E is­so se re­fle­te na qua­li­da­de de vi­da. Que­re­mos ter es­co­la, mas prin­ci­pal­men­te edu­ca­ção; que­re­mos ter hos­pi­tais, mas prin­ci­pal­men­te saú­de; que­re­mos ter tra­ba­lho, mas que nos pos­si­bi­li­te vi­ver dig­na­men­te; que­re­mos ter co­mi­da e be­bi­da, mas pre­ci­sa­mos de ar­te, la­zer e cul­tu­ra; que­re­mos e pre­ci­sa­mos de po­lí­ti­cas so­ciais, mas que elas sir­vam pa­ra li­ber­tar o po­vo e não sub­me­tê-lo à ci­ran­da mi­se­rá­vel da de­pen­dên­cia do Es­ta­do; que­re­mos, en­tre tan­tas coi­sas, ter e vi­ver num país que res­pei­te ca­da um dos seus ha­bi­tan­tes, in­de­pen­den­te­men­te das suas po­si­ções pes­soais.

Não que­re­mos um pre­si­den­te das pro­mes­sas, che­ga de fal­sos “pro­fe­tas”. Não que­re­mos nú­me­ros ma­quia­dos que es­con­dem a rea­li­da­de; pre­ci­sa­mos, ur­gen­te­men­te, trans­for­mar nos­sa rea­li­da­de com ati­tu­des e ações.

Co­man­dar um país di­vi­di­do e cheio de tan­tas ma­ze­las não de­ve ser uma ta­re­fa fá­cil, mas to­dos que se can­di­da­ta­ram sa­biam dis­to. E a es­pe­ran­ça é jus­ta­men­te que es­te qua­dro se al­te­re. E ago­ra, Bol­so­na­ro, é a sua vez. As ur­nas con­fe­ri­ram a vo­cê a es­pe­ran­ça por dias me­lho­res. Sua his­tó­ria a par­tir de 1º de ja­nei­ro ga­nha um no­vo ca­pí­tu­lo. Ca­be­rá ao pre­si­den­te di­tar o que se­rá re­gis­tra­do: dias de gló­ria ou mais um ca­pí­tu­lo da rei­nan­te tra­gé­dia bra­si­lei­ra que já du­ra tan­tos anos.

O im­por­tan­te é ter em men­te que a elei­ção aca­bou. Não exis­te mais o can­di­da­to, e sim um pre­si­den­te elei­to que tem da­ta pa­ra as­su­mir sua fun­ção. Um país con­ti­nen­tal e com tan­ta ri­que­za co­mo o nos­so não po­de ser tra­ta­do com des­ca­so e de for­ma mes­qui­nha.

Por­tan­to, e ago­ra, Bol­so­na­ro? Es­pe­ra­mos que se­ja ver­da­dei­ra­men­te um ca­pi­tão, um lí­der, um es­ta­dis­ta, um pre­si­den­te que con­si­ga rea­li­zar as mu­dan­ças que a so­cie­da­de tan­to al­me­ja. O vo­to de con­fian­ça foi da­do, fa­ça va­ler o que as ur­nas apon­ta­ram.


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