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Estado de Minas VANDALISMO ANTI-RELIGIOSO

Invasor destrói 28 imagens sacras em igreja, incluindo obra centenária

Vandalismo em Paróquia de São Mateus, no município de São Mateus do Sul (PR), gera comoção entre fiéis; investigação já aponta suspeito


11/10/2022 20:20 - atualizado 12/10/2022 09:20

Vandalismo contra religião
Várias imagens foram destruídas; o crime fere a liberdade religiosa (foto: Diocese de União da Vitória /Divulgação)

 

Lorena Pelanda/Folhapress 

 

Vinte e oito imagens sacras foram destruídas dentro da Paróquia São Mateus, em São Mateus do Sul (PR, a 150 km de Curitiba). O vandalismo foi registrado no fim da manhã dessa segunda (10/10), na primeira e principal igreja católica da cidade, fundada em 1996, e já há um suspeito sendo investigado.

 

 

"A gente não sabe se foi apenas uma pessoa ou mais. Quem fez isso entrou na igreja, fechou as portas, destruiu todas as imagens e depois saiu pela porta lateral. Foram várias imagens destruídas, dentre elas a de Nossa Senhora das Graças, que é uma imagem centenária e veio de fora do país", diz à reportagem o secretário responsável pela igreja, Crystian Amaral.

 

 

"Existe toda uma história em cima dessa imagem e também pelo valor que ela representa para gente", acrescentou Amaral.


As imagens são de vários tamanhos e estavam espalhadas pela paróquia. Algumas delas foram deixadas no local como pagamento de promessas dos fiéis.

 
Investigação aponta suspeito
 

A paróquia não tem câmeras de segurança, mas imagens de outros equipamentos instalados na região podem ajudar nas investigações. A Polícia Civil do Paraná tem dez dias para concluir o inquérito.


"A princípio, um suspeito foi identificado e deve ser autuado em breve", afirmou o delegado Sérgio Luiz Alves.


"Ele deve responder pelo ato de vandalismo, já que estava sob efeito de drogas e álcool e já é conhecido na região por praticar pequenos delitos", complementou.

 

 

Igreja fechada e reação dos fiéis

 

A igreja vai permanecer fechada por tempo indeterminado, segundo os administradores. "A área precisa ficar isolada momentaneamente, já que algumas imagens ainda podem ser restauradas. Temos que manter um certo cuidado, para só então abrir novamente", explicou Crystian Amaral.

 

A destruição trouxe comoção para os moradores da cidade e também para fiéis de outras regiões do país.


"Isso gerou uma comoção muito grande, ainda mais nesta semana em que se comemora o dia de Nossa Senhora Aparecida. Acima de tudo, a gente também percebe a união da igreja em si. Infelizmente, até diante dessa situação triste a gente consegue tirar algo positivo também, já que o povo tem dado bastante atenção pelo que aconteceu por aqui", afirmou o secretário.

 

Em nota, o Bispo da Diocese de União da Vitória, Dom Walter Jorge lamentou o ocorrido. "Confiamos em Deus e esperamos que tal pessoa possa responder de modo adequado pelos atos que cometeu e para que outros atos semelhantes a este não venham a acontecer mais", diz em comunicado.


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