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Estado de Minas Resposta

Presidente da Anvisa rebate Doria sobre vacinação: 'Boa sorte'

Antônio Barra Torres afirmou que não trabalha com prazos para a aprovação da vacina contra a COVID-19


07/12/2020 20:56 - atualizado 07/12/2020 21:06

Barra Torres afirmou que não existe prazo para aprovação da vacina(foto: Leopoldo Silva/Agência Senado)
Barra Torres afirmou que não existe prazo para aprovação da vacina (foto: Leopoldo Silva/Agência Senado)
O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, rebateu o governador de São Paulo, João Doria, que anunciou nesta segunda-feira (7/12) que pretende iniciar a vacinação contra a COVID-19 no seu estado a partir do dia 25 de janeiro de 2021. 

“Nunca fixei um mês e muito menos um dia. Então para aqueles que assim o fazem, eu desejo boa sorte. Enquanto isso, continuaremos trabalhando com o mundo real, o mundo científico. Se for possível antecipar, que bom, será antecipada. Mas se não for, será pelo bem da população. Virá no menor e melhor tempo possível, mas não há condições de apontar um dia ou um mês", afirmou, em entrevista à rádio Jovem Pan. 

Barra Torres também afirmou que quer evitar criar expectativa na população sobre a aprovação de uma vacina. “É terrível criar uma expectativa que pode não se concretizar. Preciso deixar claro que o processo de aprovação e registro dos imunizantes são dinâmicos, ou seja, podem ocorrer interferências e problemas capazes de mudar todo o calendário. Poderemos ter a grata alegria de, logo na virada do ano, termos uma possibilidade concreta de distribuição da vacina ou de, ainda em 2020, aprovarmos o uso emergencial. Essas hipóteses podem acontecer, mas não devemos colocar prazos”, completou o diretor da Anvisa. 

Protocolo de aprovação deve atrapalhar Doria 


Após Doria anunciar o início da vacinação, a Anvisa reforçou, em nota, que só vai liberar o medicamento após um processo de aprovação e a análise de diversos documentos. Entre os dados, estão os estudos da fase 3, de testes, que ainda não foram apresentados pelo Instituto Butatan, responsável pelo desenvolvimento da Coronavac no Brasil. 


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