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Estado de Minas ASSASSINATO

Testemunha diz que Flordelis fazia rituais de magia negra

A empresária Regiane Ramos, disse que a pastora ainda pediu para um de seus filhos retirar a mala com os objetos da casa após o assassinato do marido


01/12/2020 13:39 - atualizado 01/12/2020 14:00

Flordelis é acusada de ser mandante do assassinato do marido, Anderson do Carmo(foto: Agência Brasil)
Flordelis é acusada de ser mandante do assassinato do marido, Anderson do Carmo (foto: Agência Brasil)
O caso da deputada federal Flordelis dos Santos (PSD) ganhou mais informações nessa sexta-feira (27/11). Segundo o jornal Extra, durante uma audiência sobre o processo, uma testemunha foi ouvida e relatou que a deputada tinha objetos usados para rituais de magia negra em casa.

Flordelis é acusada de ser mandante do assassinato do próprio marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019. Pastora, cantora e deputada eleita pelo estado do Rio de Janeiro, ficou famosa nacionalmente na década de 1990 pelo número de filhos e pregava que a família era “seu bem maior”.

E na última sexta-feira (27/11) mais uma testemunha foi ouvida sobre o caso, a empresária Regiane Ramos. Ela contou que a deputada mandou um de seus filhos, Carlos Ubiraci, retirar da residência uma mala com o material após o assassinato do pastos. Carlos é um dos presos acusados de envolvimento na morte de Anderson. 

Regiane ainda contou que os rituais eram feitos no quarto de orações da pastora, na residência da família em Niterói, no Rio de Janeiro, e nem todos os integrantes da casa tinham autorização para entrar no cômodo. “Só algumas pessoas podiam entrar nesses rituais. São para acabar casamento, fazer as pessoas ficarem cada vez mais grudadas a ela. Eles não são evangélicos”, afirmou. Ela também falou que Flordelis escolheu a religião evangélica porque “era a que dava dinheiro”. 

Um dos filhos adotivos da deputada, Wagner de Andrade Pimenta, conhecido como Misael, também explicou sobre os rituais. “Ela pegava nomes de pessoas que queria que se aproximassem da família e fazia a preparação. Tinha mel, açúcar e alguidar. Havia orações, pedidos para Deus, mas aquilo não era normal no meio evangélico”, disse.

Uma terceira audiência do processo será realizada na sexta-feira (4/12), no fórum de Niterói.
 
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie. 


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