
Segundo o levantamento, entre as empresas entrevistadas, 49% declaram que ainda não decidiram se os funcionários poderão trabalhar à distância quando o período de isolamento social acabar. Outro dado é de que 27% continuará com o home office após a normalização - 10% poderá trabalhar remotamente, 9% poderá trocar o escritório pelo home office definitivamente, e 8% terá possibilidade, mas somente em casos extremamente necessários.
Na pesquisa, 17% das pessoas ouvidas revelaram que não poderão manter o trabalho remoto e retomarão a rotina de escritório, quando possível. Entre os que estão em regime remoto, 67% dos entrevistados, 55% migraram para essa rotina por conta da COVID-19 e 12% já trabalhavam nesse modelo. Os 33% restantes disseram que não estavam trabalhando em casa.
"Uma das grandes dificuldades dos empresários e tomadores de decisão é acompanhar o que seus colaboradores estão fazendo. Portanto, essa retomada acontecerá, em grande parte, para suprir as necessidades da empresa de manter a excelência no trabalho dos colaboradores e a segurança ao lidar com documentos internos, sem comprometer a segurança", pontua Rodrigo Vaca, diretor-geral da Zoho Brasil, que encomendou o balanço junto à Toluna, site especializado em pesquisas.
Para ele, os dados demonstram que a maioria das empresas acabou se adaptando ao trabalho remoto, mesmo no curto prazo, e as decisões nesse sentido ficarão mais claras somente com a normalização das atividades empresariais e com a pandemia controlada.
