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Estado de Minas DESERÇÃO

Youtuber bolsonarista Gabriel Monteiro é expulso da Polícia Militar do Rio de Janeiro

Segundo jornal, o soldado é acusado de deserção após não comparecer ao trabalho por mais de oito dias e não dar satisfação


05/08/2020 18:06

Gabriel ficou oito dias sem ir trabalhar e não estava em sua casa quando procurado(foto: Reprodução/Redes Sociais)
Gabriel ficou oito dias sem ir trabalhar e não estava em sua casa quando procurado (foto: Reprodução/Redes Sociais)
A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) expulsou o youtuber Gabriel Monteiro, conhecido por vídeos de apoio ao governo Bolsonaro, da corporação por deserção. A decisão foi publicada no boletim interno, nessa terça-feira (4/8), segundo o jornal O Globo.

De acordo com a reportagem, Gabriel era lotado no 34º BPM (Magé) e faltou o serviço para o qual foi escalado em 22 de julho deste ano e ficou até o dia 31 sem dar qualquer satisfação. Os mais de oito dias de ausência configuram o crime de deserção previsto no artigo 187 do Código Penal Militar.

Ainda citando o processo de deserção, o jornal diz que houve tentativas de encontrá-lo no endereço fornecido por ele à corporação, mas o atual morador do imóvel informou que o Gabriel não residia naquele local. A decisão de expulsar Gabriel foi do Secretário da PM, coronel Rogério Figueredo.

Sem citar o caso, o youtuber postou uma mensagem enigmática no Twitter. “Não se esqueçam. Deus está comigo contra os corruptos. Aguardem e verão. Servir e proteger”, escreveu.

Porte de arma suspenso

Em março deste ano, Gabriel perdeu a posse de arma e teve um processo disciplinar aberto que também podia culminar na expulsão da Polícia Militar. O soldado é acusado de "desrespeitar" o ex-comandante-geral da corporação coronel Íbis Silva Pereira. De acordo com o boletim interno da PM, Gabriel se passou por um estudante para "simular uma entrevista" com o coronel.

Na ocasião, o PM sugeria que o coronel Íbis tinha envolvimento com traficantes do Comando Vermelho. O ex-comandante classificou a atitude do soldado como uma transgressão "para fins de projeção pessoal" e o criticou por fazer uma acusação grave sem ter provas.


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