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Estado de Minas CORONAVíRUS

Remédio vai ser testado nos EUA


postado em 28/02/2020 04:00 / atualizado em 28/02/2020 11:12

O coordenador do Centro de Gerenciamento do Coronavírus em São Paulo, o médico infectologista David Uip, afirmou ontem, no Palácio dos Bandeirantes, que a vacina contra o novo coronavírus, de acordo com o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID) dos Estados Unidos, estará "pronta para testes clínicos em até 3 meses". Segundo o médico, será necessário saber se a vacina será eficaz na proteção contra a doença e se é segura para uso em humanos.

De acordo com a diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica em São Paulo, Helena Sato, o Estado de São Paulo apresenta hoje um caso confirmado da doença e 85 suspeitos, ou seja, aqueles que apresentam sintomas e, ou estiveram em um país em alerta, ou tiveram contato com algum caso confirmado.

Segundo o ministro da Saúde, Henrique Mandetta, que estava na entrevista coletiva, a busca pela imunização está entre três as medidas que deverão concentrar os esforços do Ministério. São elas: testes rápidos, a busca por um medicamento retroviral, e, finalmente, a imunização.

Mandetta ainda lembrou que é necessário não perder "o foco de muitas situações que estão na nossa mão" e relembrou o caso de um bebê morto em razão de infecção do sarampo por falta de vacinação. "Eu fico imaginando se esse pessoal antivacina, quando sair uma vacina para o coronavírus, se eles vão ficar em casa".

Cartilhas O primeiro caso de coronavírus confirmado no Brasil fez sindicalistas começarem a se mexer para tentar conter o avanço da doença sobre os trabalhadores brasileiros. A União Geral dos Trabalhadores (UGT), uma das principais centrais sindicais do País, deu início à distribuição de uma cartilha para 1.300 sindicatos, dos setores de comércio e serviços, com alertas sobre a epidemia e cuidados que precisam ser tomados.

A cartilha, por enquanto virtual, deve chegar a 12 milhões de trabalhadores, segundo a UGT. A central afirma também que vai distribuir um milhão de cartilhas de papel e pretende conversar com as empresas, para que sejam distribuídas máscaras e álcool em gel. “Estamos preocupados com os trabalhadores desempregados, informais, que não têm plano de saúde”, disse Ricardo Patah, presidente nacional da UGT e do Sindicato dos Comerciários de São Paulo. “Esse pessoal não terá defesa, como quem tem plano.”

O Brasil registrou na última terça-feira o primeiro caso de um paciente com teste positivo para coronavírus no País, detectado no Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista. O paciente é um homem de 61 anos que esteve na região da Lombardia, norte da Itália, entre os dias 9 e 21 de fevereiro. Ele viajava a trabalho e sozinho, segundo o Ministério da Saúde.
 


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