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Estado de Minas

Condenado por homicídio, Justiça dá 48 horas para ex-dono da Gol se entregar

Nove meses depois da condenação em segunda instância do ex-dono da Gol Linhas Aéreas, o Tribunal do Júri de Taguatinga determinou a expedição de guia para início do cumprimento da pena


postado em 29/07/2019 20:06

Empresário Nenê Constantino tem 48 horas para se entregar à Justiça e começar a cumprir a pena de 21 anos e 7 meses de prisão por homicídio(foto: Iano Andrade/CB/D.A Press)
Empresário Nenê Constantino tem 48 horas para se entregar à Justiça e começar a cumprir a pena de 21 anos e 7 meses de prisão por homicídio (foto: Iano Andrade/CB/D.A Press)
Nove meses depois da condenação em segunda instância do empresário Nenê Constantino, ex-dono da Gol Linhas Aéreas, o Tribunal do Júri de Taguatinga determinou a expedição de guia para início do cumprimento da pena. A determinação para execução imediata da pena será avaliada pela Vara de Execuções Penais (VEP).
 
A defesa espera que Constantino, condenado a 21 anos e 7 meses de prisão por homicídio, fique em prisão domiciliar. No processo, o empresário foi condenado pela morte do líder comunitário Márcio Leonardo de Sousa Brito. 
 
Nenê Constantino e mais três réus foram condenados pelo Tribunal do Júri em maio de 2017. O empresário recebeu pena de 16 anos e 6 meses por homicídio e por corrupção de testemunhas. A defesa e o MP recorreram e, em segunda instância, a 1ª Turma Criminal aumentou a pena do ex-dono da Gol Linhas Aéreas para 21 anos e sete meses. O julgamento da apelação foi realizado em outubro do ano passado.
 
Além de Constantino, foram condenados pelo crime João Alcides Miranda, João Marques dos Santos e Vanderlei Batista Silva. 
 
Com base na decisão do Supremo Tribunal Federal de que é possível a prisão após condenação em segunda instância, o Tribunal do Júri de Taguatinga pediu a execução provisória da pena. O juiz João Marcos determinou que os réus se apresentem em 48 horas após a intimação das defesas, para o cumprimento das penas. O advogado de Constantino, Pierpaolo Bottini, informou que a defesa vai aguardar o posicionamento da Vara de Execuções Penais. Foram apresentados pedidos de prisão domiciliar, já que o condenado tem mais de 86 anos. 


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