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Estado de Minas

Ministro promete ajudar RS e diz que não há contingenciamento para defesa civil


postado em 15/10/2015 15:19

Porto Alegre, 15 - O ministro interino da Integração Nacional, Carlos Vieira, afirmou nesta quinta-feira, 15, que o governo federal é solidário à situação do Rio Grande do Sul, que sofre com fortes chuvas e tempestades de granizo desde a semana passada. Ele frisou, em mais de uma ocasião, que não há contingenciamento para ações de defesa civil. Também disse que a presidente da República, Dilma Rousseff, está preocupada com o problema enfrentado pelo Estado.

"Os créditos destinados às ações de defesa civil são extraordinários, eles não estão ordinariamente contemplados no orçamento da União. É uma maneira que o governo tem de rapidamente dar suporte a questões desses desastres atuais que estamos vivendo no Brasil", falou Vieira, lembrando que, se o Sul do País é castigado pelo forte volume de chuvas, no Sudeste há uma grave e prolongada crise hídrica, enquanto os Estados do Nordeste também são afetados por eventos climáticos. Ele não adiantou, no entanto, qual deve ser o montante destinado ao Rio Grande do Sul.

Na capital gaúcha, Vieira se reuniu com o governador José Ivo Sartori (PMDB) para avaliar os efeitos das chuvas. As precipitações elevaram o nível de rios, danificaram estradas e deixaram milhares de famílias desabrigadas. Da quarta-feira, 14, para quinta, mais de 50 municípios foram atingidos por temporais, granizo e ventos de até 130 quilômetros por hora. A Defesa Civil reporta quedas de árvores e postes de energia elétrica em praticamente todas as regiões do Estado. Três pessoas morreram.

Após o encontro com o ministro interino, Sartori disse que o Rio Grande do Sul já vivia uma situação de emergência financeira, em função da crise estrutural que se agravou este ano. Agora, segundo ele, "a situação de emergência é mais profunda e coletiva". Ele lembrou que assinou um decreto de situação de emergência para 26 municípios, mas que outras cidades terão que ser incluídas na lista depois das precipitações das últimas 24 horas.

Sartori pediu que Vieira interceda junto a outros ministérios para que o Estado obtenha a ajuda de que precisa. O governo estadual estima que sejam necessários pelo menos R$ 10 milhões somente para os reparos em pontes e rodovias que tiveram estragos. "Na infraestrutura rodoviária, não temos os recursos, mas vamos ter que encontrar, criativamente, maneiras e formas para evitar que haja um constrangimento ainda maior no deslocamento da produção (mercadorias) e fundamentalmente na movimentação das pessoas", falou. "Não somos orgulhosos. Nós aceitamos ajuda e precisamos de ajuda."

Vieira explicou que o Ministério de Integração Nacional tem dois eixos de atuação. Num primeiro momento, colabora no fornecimento de ajuda humanitária às famílias. Depois, numa fase posterior, analisa os pedidos de verbas por parte dos municípios para recuperar os danos estruturais causados pelas chuvas.

O RS vem sofrendo frequentemente com as chuvas. Só nos últimos 15 meses foram assinados três decretos coletivos de situação de emergência. A Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) reclama da demora na liberação de verbas para os municípios se reerguerem. O ministro frisou que o apoio financeiro para resolução de problemas estruturais depende da apresentação de planos de trabalho consistentes.

Ajuda imediata

De acordo com o governo gaúcho, o Estado já havia recebido do governo federal, preventivamente, 5 mil kits humanitários que estão sendo distribuídos à população. Foram solicitados outros 16 mil que devem chegar até sábado - com produtos de higiene, limpeza, alimentação e para alojamento das famílias.

Em paralelo, o governo estadual também está comprando lonas e telhas. A informação é de que o RS já teria destinado R$ 500 mil a ações de ajuda humanitária para as famílias atingidas pelas chuvas desde a semana passada e a União estaria disponibilizando, até o momento, R$ 2 milhões.


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