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Estado de Minas

Protesto contra aumento das passagens tem confronto entre PM e manifestantes em Brasília

Grupo protesta contra reajuste anunciado pelo governador Rodrigo Rollemberg nesta terça-feira. Fotógrafo do Correio Brasiliense foi agredido por policiais


postado em 18/09/2015 22:07

(foto: Carlos Vieira/CB/DA Press)
(foto: Carlos Vieira/CB/DA Press)

Após tentarem fazer um catracaço na Estação Terminal Central, na Rodoviária, os 600 integrantes do Movimento Passe Livre (MPL) e outros grupos sociais que protestavam contra o aumento nas passagens de ônibus e do metrô, entraram em confronto com a Polícia Militar na noite desta sexta-feira (18/9).

Os militares impediram e expulsaram os presentes usando gás de pimenta, e em seguida fizeram uma barreira em frente a escadaria que dá acesso ao local. Manifestantes jogam pedra nos militares. Carlos Vieira, repórter fotográfico do Correio, foi atingido por uma cassetete na cabeça.

O grupo seguia pelo Eixo Monumental rumo Buriti, sem deixar claro se tinham a intenção de fechar a W3 Norte ou de parar em frente à sede do executivo local. No entanto, mudaram o rumo o sentido Congresso Nacional inadvertidamente até que pararam na Rodoviária.

Os integrantes do MPL entoavam gritos de ordem imitando músicas ou fazendo rimas com o nome do governador. "Eu só quero é ser feliz e ter tarifa zero pra rodar esse país. Rollemberg eu vou falar, se a tarifa aumentar, essa catraca eu vou pular", cantam parte dos manifestantes.

Eles têm apoio de outros movimentos sociais de esquerda. Uma das líderes do MPL, Raíssa Oliveira, 25 anos, reclama que a medida prejudica desnecessariamente a classe trabalhadora. "O intuito do protesto é chamar a atenção da população e pedir apoio de outros grupos que são contra o aumento. Não aceitamos nenhum retrocesso nos direitos já conquistados", disse. Antes de irem às ruas, os manifestantes se reuniram na plataforma inferior da Rodoviária do Plano Piloto.

(foto: Carlos Vieira/CB/DA Press)
(foto: Carlos Vieira/CB/DA Press)

Pacote de austeridades


O governador anunciou, na última terça-feira, em coletiva de imprensa, uma série de medidas para tirar o GDF da crise e ajustar os gastos do executivo à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Entre as principais medidas para combater a crise econômica do Distrito Federal, está o preço das passagens de ônibus. As tarifas de ônibus em Brasília são as mesmas desde janeiro de 2006.

De lá até setembro de 2015, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 71,44%. As despesas do governo com subsídio às empresas de ônibus são de aproximadamente R$ 40 milhões por mês. Os novos valores das tarifas serão definidos por decreto:

R$ 1,50 – R$ 2,25
R$ 2,00 – R$ 3,00
R$ 2,50 – R$ 3,00
R$ 3,00 – R$ 4,00


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