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Estado de Minas

Moradores de vila no Rio promovem festival cultural contra remoção


postado em 15/08/2015 17:58

Moradores da Vila Autódromo, que não querem ser removidos do local, na zona oeste do Rio de Janeiro, promoveram neste sábado (15) uma série de ações culturais para chamar a atenção para o problema. A comunidade, que fica ao lado do Parque Olímpico, onde estão sendo construídas arenas para os Jogos Olímpicos de 2016, terá parte das casas removida pela prefeitura.

O movimento, denominado Festival Cultural #OcupaVilaAutódromo, tem apoio de movimentos sociais, entre eles o Comitê Popular Rio da Copa e das Olimpíadas.

Os destaques do festival foram apresentações de música e de teatro e exibição de dois filmes sobre a Vila Autódromo: Se Essa Vila Não Fosse Nossa, do diretor Felipe Pena, e The Fighter, produzido pela organização não governamental Children Win.

Também foi lançado o livro SMH 2016: remoções no Rio de Janeiro Olímpico, de Lucas Faulhaber e Lena Azevedo. Durante o festival, a pesquisadora do Departamento de Arquitetura da Universidade Federal Fluminense (UFF), Regina Bienenstein, contrária à remoção, informou que não é necessário retirar ninguém. Ela já fez um projeto para revitalizar a área.

“Ainda há pelo menos 160 famílias morando no local. Fizemos um plano popular mostrando que não era preciso retirar a comunidade. Mesmo com todas as demolições, ainda dá para urbanizar o 'miolo da Vila Autódromo', que é a parte mais larga. Temos feito atualizações, mostrando que é possível a permanência dessas famílias”, disse.

Na quinta-feira (13), o prefeito Eduardo Paes afirmou que parte das casas permanecerá na Vila Autódromo e parte será retirada. Segundo ele, haverá um plano de urbanização para as casas que permanecerem no local.


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