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Estado de Minas

Prefeitura de Itu terá mais 20 caminhões-pipa para minimizar racionamento

Município já contava com 40 caminhões-pipa para atender a população, que enfrenta um racionamento oficial desde fevereiro deste ano


postado em 28/10/2014 17:13

A prefeitura de Itu, cidade a 100 quilômetros da capital paulista, assina convênio, hoje (28), com a Defesa Civil do Estado de São Paulo que vai liberar verba de R$ 2 milhões para a contratação de 20 caminhões-pipa. A cidade é uma das mais afetadas pela falta de água e enfrenta um racionamento oficial desde fevereiro deste ano. O município já contava com 40 caminhões-pipa para atender a população. A medida foi definida na semana passada, em caráter de emergência, para resolver o problema da falta de água que castiga a população ituana desde o último verão.

O acordo prevê a distribuição de água por meio de caixas instaladas em sete endereços de pontos estratégicos. O prazo para a contratação é, no máximo, um mês. Enquanto não é feita essa contratação, a prefeitura executa um esquema de rodízio. Segundo publicação feita no site oficial do município, foi programado para esta terça-feira o fornecimento de água com o uso de caminhões-pipa a 1.874 residências.

Os moradores tem promovido manifestações constantes para chamar a atenção sobre o problema. Ontem (27), um grupo em torno de 150 pessoas bloqueou as duas faixas de rolamento da Rodovia Marechal Rondon, na altura do quilômetro 109, no município de Itu, sentido Jundiaí.

O ato durou duas horas e provocou um congestionamento de cerca de 2 quilômetros. Segundo a concessionária que administra esse trecho, a Rodovias das Colinas, os manifestantes colocaram fogo em colchões interditando a via no período entre as 19h40 e as 21h40. Os bombeiros e a Polícia Rodoviária Estadual foram mobilizados para a liberação da via.

A crise hídrica em Itu também fez com que, no último dia 14, a população entregasse um abaixo- assinado com 3 mil assinaturas ao Ministério Público, solicitando a intervenção do estado no município. Uma liminar concedida pela Justiça do estado determinou que as residências e os estabelecimentos comerciais não poderiam ficar mais de 48 horas sem água, mas o abastecimento permaneceu irregular, com várias casas e estabelecimentos comerciais convivendo com as torneiras secas.


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