Em cerimônia aberta ao público, familiares, amigos e admiradores participam do velório do arquiteto carioca João da Gama Filgueiras Lima, o "Lelé" desde às 8h desta quinta-feira (22/5) na Igreja da Ascensão do Senhor, no Centro Administrativo da Bahia, que foi projetado por ele. Responsável por grandes obras espalhadas em várias cidades do país, Lelé morreu aos 82 anos, vítima de câncer de próstata, em Salvador, numa das 10 unidades da rede hospitalar por ele idealizadas.
O corpo do arquiteto seguirá para Brasília em um voo comercial, às 15h. A previsão é de que a aeronave pouse no Aeroporto JK às 17h. Ele será conduzido para o Salão Nobre da Câmara dos Deputados (com entrada pela rampa principal do Congresso
Lelé deixou obras por várias cidades brasileiras e um legado único: era um arquiteto que inventava modos de construções mais rápidas, os pré-fabricados, produzia novas tecnologias e dedicava-se a projetar hospitais, escolas, equipamentos urbanos, móveis hospitalares e tudo o mais que facilitasse a vida dos doentes e das populações periféricas. Era um utopista e um pragmático. Sensível e discreto. Nasceu no Rio de Janeiro e morou em Brasília e em Salvador. Ele deixa três filhas e três netos.