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Estado de Minas

Alceu Valença é atropelado por ciclista no Rio de Janeiro e cancela agenda de shows

O esportista fugiu sem prestar socorro ao cantor que não pretende entrar na justiça


postado em 15/08/2013 18:58 / atualizado em 15/08/2013 21:08

(foto: Reprodução Facebook)
(foto: Reprodução Facebook)


O cantor e compositor pernambucano Alceu Valença publicou, nesta quinta-feira,  em sua página pessoal do Facebook uma foto do ferimento em seu braço que culminou no cancelamento da agenda de shows deste mês. Ele foi atropelado por um ciclista no começo dessa semana, no Rio de Janeiro enquanto caminhava na orla da Zona Sul quando o esportista o atingiu e depois fugiu sem prestar socorro. Por causa do acidente, o artista quebrou a mão esquerda e terá que ficar quatro semanas sem tocar violão.

O acidente ocorreu na Avenida Delfim Moreira, na altura do Jardim de Alah. No post divulgado hoje, ele conta que olhou para os dois lados e não viu ninguém vindo em sua direção. Pisou na ciclovia e foi atingido por um ciclista vestido de preto em alta velocidade.  Ao cair, a mão esquerda se chocou contra o guidon da bicicleta. O ciclista não parou para prestar socorro e seguiu pela ciclovia.

Veja trecho do relato de Alceu:

(...) Ao me aproximar do Jardim de Alah, lembrei de uma canção que compus há muitos anos, logo que cheguei na Cidade Maravilhosa: “Era verão na cidade de São Sebastião / do meu Rio de Janeiro / fevereiro se rendia / se entregando por inteiro / seu azul seu mormaço a março que é mês do desejo..”.

Parei numa barraca de coco e fiquei contemplando o pôr-do-sol dourado e divino que desmaiava junto ao Morro Dois Irmãos. O sol caiu lentamente enquanto a lua surgia no céu. Em silêncio, quando somente as imagens sem música povoavam a minha mente, caminhei até o final do Leblon. Passei por manifestantes acampados que protestavam contra Cabral.

Sigo em frente e olho para os lados antes de atravessar a pista. No lado esquerdo, carros retidos diante do sinal fechado. Olho para o outro lado, não vejo ninguém. Coloco o pé na ciclovia e, num susto, vejo aproximar-se de mim o vulto de um ciclista todo vestido de preto, numa velocidade inacreditável. Joguei o corpo para trás, mas senti que o guidon se chocara contra minha mão esquerda. Urrei de dor.

Ainda tive tempo de escutar alguém que passava gritar para o desastrado ciclista: “Filho-da-Puta!”, enquanto o sujeito desaparecia a toda velocidade pela infinita ciclovia. Não havia mais som ou imagem. Fui direto para uma clínica e obtive o diagnóstico: fratura na mão esquerda, quatro semanas sem tocar violão. Tive de adiar meu show acústico no Teatro Oi Casagrande, que estava marcado para o fim do mês e passou para o dia 17 de setembro. (...)


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