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Estado de Minas

Justiça de São Paulo reduz pena de Lindemberg Alves, condenado por matar Eloá


postado em 04/06/2013 18:53 / atualizado em 04/06/2013 20:03

O Tribunal de Justiça de São Paulo diminuiu a pena de Lindemberg Alves Fernandes, condenado a 98 anos pela morte da ex-namorada Eloá Pimentel. A decisão judicial acatou o pedido da defesa e a pena foi reduzida para 39 anos e 3 meses e divulgada nesta terça-feira.

Em fevereiro de 2012, Lindemberg Alves Fernandes foi condenado pelo Tribunal do Júri de Santo André pela morte da jovem, negado o direito de recorrer em liberdade, pelo homicídio, e mais onze crimes cometidos durante o cárcere privado.

Inconformada, a defesa de Lindemberg recorreu da decisão alegando o seguinte: a nulidade do Júri em virtude do clima de comoção e indignação da comunidade local que impediu um julgamento justo, decorrente do comportamento da juíza presidente, em plenário, tendo em vista a quebra da imparcialidade, acarretando cerceamento de defesa; recusa da juíza do pedido de transcrição dos depoimentos colhidos.


Em fevereiro de 2012, Lindemberg foi condenado a 98 anos e 10 meses de reclusão pelo assassinato da ex-namorada, e pelos outros 11 crimes cometidos durante o sequestro ocorrido em 2008 em Santo André, no ABC paulista. O julgamento durou quatro dias, e ocorreu no Fórum de Santo André.

A Procuradoria-Geral de Justiça se manifestou contraria a apelação. Durante a sessão de julgamento, o procurador de justiça reconheceu que a pena fixada ao réu ficou muito alta, mas que anulação do júri não se justifica: “em qualquer lugar do mundo, o resultado do júri seria a condenação porque o caso foi apreciado naquilo que o caso tinha ”, disse Roberto Tardelii.

O caso

O crime aconteceu em 17 de outubro de 2008 após Eloá ser mantida em cárcere privado por 100 horas em seu apartamento, em Santo André. Lindemberg mediante uso de arma de fogo efetuou disparos contra Eloá causando-lhe ferimentos que foram a causa de sua morte. O julgamento de Lindemberg Alves Fernandes durou quatro dias, quando pela primeira vez o réu que falou sobre o crime.


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