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Estado de Minas

Moradores de Olinda terão recursos para reformar de casas históricas

Financiamento do PAC das Cidades Históricas oferece crédito com taxas de juros zero


postado em 23/02/2013 10:18

Programa de incentivo visa garantir preservação do patrimônio histórico(foto: Bruna Monteiro Esp.DP/D.A Press )
Programa de incentivo visa garantir preservação do patrimônio histórico (foto: Bruna Monteiro Esp.DP/D.A Press )
Os donos dos imóveis privados localizados na área de tombamento da Cidade Alta de Olinda (PE) têm até a próxima terça-feira para se inscrever no programa de financiamento de obras de restauração do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Ministério da Cultura e da Prefeitura de Olinda. Com recursos do PAC das Cidades Históricas, a iniciativa tem o objetivo de promover a prevenção do patrimônio cultural e vai oferecer taxas com juros zero para pagamento entre dez e 15 anos, dependendo das condições dos proprietários.

Os interessados em participar da seleção deverão ir até a Secretaria de Patrimônio e Cultura (Sepac), na Rua de São Bento, adquirir a ficha de inscrição e um manual de instruções, das 8h às 13h. Na próxima semana, de acordo com os critérios estabelecidos no edital, serão divulgados os selecionados para submissão de crédito junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BDNES) e apresentação de projeto técnico aprovado pela Prefeitura e o Iphan.

Ao todo, serão disponibilizados R$ 3 milhões para os proprietários, desde que as intervenções se limitem a obras de restauração em fachadas, esquadrias, instalações elétricas e hidráulicas, cobertas e estrutura. Não compreende reformas de acréscimo ao patrimônio.

O edital foi lançado em novembro do ano passado e até agora foi procurado por 50 proprietários de imóveis do Sítio Histórico, dos quais 12 estiveram na secretaria para fazer a inscrição. “Esse é um contrato especial para recuperação das casas antigas, estruturas, instalações e revestimentos. Tudo em uma condição de juros zero, pagando somente a variação do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC)”, explicou o arquiteto e presidente da comissão de seleção do edital, André Pina.

De acordo com ele, a seleção será para definir a ordem de prioridade para recebimento dos recursos. “Depois terá uma avaliação de cadastro com o banco. Os proprietários só precisam estar atentos para ter o projeto aprovado no momento em que forem retirar o financiamento. Pois, caso contrário, ele será negado”, afirmou Pina. Esse é o terceiro edital do gênero lançado em Olinda. O primeiro deles foi em 2005 e o segundo, em 2008. A área de tombamento do Sítio Histórico de Olinda compreende 3 mil imóveis.


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