O Ministério Público e a família do coronel Ubiratan Guimarães vão tentar anular o julgamento que inocentou sua namorada, Carla Cepollina, de 47 anos, da acusação de matá-lo, em setembro de 2006. Na quarta-feira, no Fórum da Barra Funda, zona oeste da capital, seis homens e uma mulher consideraram a advogada inocente. Vicente Cascione, que atuou no caso como assistente de acusação, afirmou que um recurso será apresentado ainda hoje.
Coronel da reserva da Polícia Militar, Ubiratan Guimarães foi encontrado morto na sala de seu apartamento nos Jardins, zona sul, com um tiro no abdome. Depois disso, apenas Carla foi apontada como suspeita do crime. "Se o Tribunal de Justiça acolher o recurso da acusação, temos a possibilidade ainda de ir a Brasília para impedir um novo júri. Há dois outros tribunais: o STJ (Superior Tribunal de Justiça) e o STF (Supremo Tribunal Federal)", afirmou Eugênio Malavasi, assistente da defesa. Mas como as provas não serão alteradas, o defensor acredita que as chances de novo julgamento são improváveis. Ele ainda ressalta que Carla já chegou a ser impronunciada, ou seja, impedida de ir a julgamento por falta de provas.