A advogada Carla Cepollina, acusada de matar o coronel Ubiratan Guimarães em setembro de 2006, começou a ser julgada nesta segunda-feira. Ela responde por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe e sem chance de defesa da vítima. O militar na época era namorado de Carla.
De acordo com o Tribunal de Justiça de SP, pouco após o julgamento começar, a defesa tentou adiar o julgamento, mas o juiz Bruno Ronchetti de Castro, do 1º Tribunal do Júri da Capital, indeferiu o pedido. A sessão teve início no plenário 10 do Fórum Criminal da Barra Funda, na Zona Oeste de SP.
Por volta das 16h, foram sorteados seis homens e uma mulher que farão parte do conselho de sentença. A primeira das oito testemunhas começou a ser ouvida por volta das 16h30. Odete Adoglio de Campos é uma das testemunhas da acusação. Ela, que era visinha do coronel, foi interrogada sobre os barulhos no apartamento da vítima no dia do crime.
O delegado que cuidou das investigações sobre o homicídio, Marco Antonio Olivato, foi o segundo a prestar depoimentoe respondeu perguntas sobre a investigação do caso. O depoimento do delegado durou cerca de uma hora e meia. Após o depoimento, a Promotoria foi autorizada a fazer perguntas.
Carla deve ser ouvida após as alegações da Promotoria. Após o depoimento dela, os advogados de defesa e cusação serão ouvidos.
O crime
A advogada é acusada de matar com um tiro no abdomen o coronel Ubiratan Guimarães, em setembro de 2006. A arma, um revólver calibre 38, era do militar. O motivo do crime seria relacionamento do coronel com uma delegada. Carla teria descoberto a traição e, por ciúmes, matado o companheiro.
Atualizada às 20h22