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Estado de Minas NACIONAL

Mais quatro pessoas são suspeitas de envolvimento no assassinato de jornalista

Depoimento de matador de aluguel revela que além dos sete envolvidos presos na semana passada, pelo menos, outras pessoas participaram da morte de Décio Sá.


postado em 20/06/2012 16:25 / atualizado em 20/06/2012 16:48

Depoimento de Jhonatan de Sousa Silva complica mais pessoas acusadas de matar o jornalista Décio Sá em bar na Litorânea(foto: Honório Moreira/ OIMP/ DA Press)
Depoimento de Jhonatan de Sousa Silva complica mais pessoas acusadas de matar o jornalista Décio Sá em bar na Litorânea (foto: Honório Moreira/ OIMP/ DA Press)
Com o vazamento do depoimento de Jhonathan de Sousa Silva, o principal executor do jornalista Décio Sá, mais quatro nomes foram revelados como mandantes do crime. Um deles foi identificado apenas como "Cutrim" e os outros três são Shirliano Graciano de Oliveira, "Balão"; Elker Farias Veloso, "Diego" e "Neguinho", que apresentou o homicida a José Raimundo Sales Chaves Júnior, "Júnior Bolinha". Aldenésio Décio Leite de Sá foi morto na noite do dia 23 de abril passado, no restaurante Estrela Dalva, na Avenida Litorânea, em São Luís (MA). Assim, a quantidade de envolvidos na trama para assassinar Décio Sá já chega a 11 pessoas.

O depoimento foi prestado à comissão de delegados da Polícia Civil, instalada pelo secretário de Segurança Pública Aluísio Mendes, para investigar o crime, que deveria ser apurado de forma sigilosa, mas, na noite da última segunda-feira, 18, foi publicado na internet. No decorrer das declarações, Jhonathan Silva afirmou que executou o jornalista. Primeiramente atirou na cabeça e quando a vítima caiu no chão deu mais dois tiros nas costas e outros dois na cabeça.

Também relatou de forma clara e objetiva que os mandantes do crime são José Raimundo Sales Chaves Júnior, "Júnior Bolinha", e José Alencar Miranda Carvalho. Eles teriam tido a colaboração de Gláucio Alencar Pontes Carvalho, Fábio Aurélio do Lago e Silva, "Fábio Buchecha", e capitão PM Fábio Aurélio Saraiva Silva. Revelou que teve a participação de Elker Farias Veloso, "Diego", Shirliano Graciano de Oliveira, "Balão", "Neguinho" e um homem que identificou apenas como Cutrim. O valor acertado por R$ 100 mil e o motivo seriam "o fato do jornalista ter falado de muita gente e acabou prejudicando-as".

Em relação à origem da arma, Jhonatan Silva afirmou que era de propriedade do "Capitão". Ele teria passado para Júnior Bolinha, de quem comprou por R$ 2.500. Após o crime, saiu de São Luís de ferryboat em um carro de Neguinho e tendo destino a Baixada Maranhense (Pinheiro, Viana e Vitória do Mearim). Durante a travessia de ferry, jogou no meio da Baía de São Marcos e a pistola era toda preta e não tinha nenhum brasão gravado.

No momento, a polícia está investigando e buscando pistas para localizar Neguinho e identificar o homem citado como Cutrim, que foi apontado como um dos mandantes. Já a Procuradoria Geral de Justiça está apurado o vazamento da declaração do depoimento de Jhonatan Silva, pois, até o momento o processo investigativo corre em sigilo.


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