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Estado de Minas

Pane em locomotiva provoca quebra-quebra em estações de trem no Rio


postado em 09/02/2012 15:55 / atualizado em 09/02/2012 17:22

Passageiros do sistema ferroviário do Rio de Janeiro viveram nesta quinta-feira, um dia de caos em várias estações de embarque. Os problemas começaram bem cedo, no início da manhã, quando um trem do ramal de Japeri, na Baixada Fluminense, seguia para a Central do Brasil e parou na Estação de Sampaio, já próximo ao destino final da viagem, aparentemente com defeito.



Era o horário de pico, quando há o deslocamento das pessoas para o trabalho. Os passageiros ficaram por mais de meia hora dentro do trem, que ficou fechado e parado na estação, e, ao saírem, ocuparam a linha férrea e apedrejaram a composição. O trem foi rebocado para reparos até a Central do Brasil. Muitos passageiros viajaram pendurados do lado de fora dos vagões.

Na Central do Brasil, o clima também ficou tenso, e as tropas de choque da Polícia Militar e da Guarda Municipal do Rio, além de agentes da concessionária SuperVia, que administra o serviço, tentavam conter o tumulto.



Policiais militares usaram spray de pimenta e bombas de gás lacrimogêneo para dispersar a multidão no saguão da Central do Brasil. A estação e o comércio no local ficaram fechados por 50 minutos, até o retorno da normalidade. Diversas pessoas tiveram crises nervosas e reações ao gás que se espalhou rápido, dentro e fora da estação. Um homem foi preso em flagrante roubando uma televisão e levado para a delegacia que funciona na Central.

Em nota, a SuperVia disse que a confusão “começou depois que um grupo de passageiros ameaçou o maquinista, obrigando-o a seguir viagem até a Central do Brasil”, impedindo, desta forma, que o procedimento para retirada da composição da Estação de Sampaio fosse realizado com segurança. A concessionária acrescentou que ressarciu os passageiros com vales-viagem. Segundo a SuperVia, o trem apresentou problemas no sistema de freios.

A auxiliar administrativa Nayara Gomes, que vinha da estação onde começou a confusão, ficou espantada com a ação da polícia e indignada com a falta de informação para a devolução da passagem. “A SuperVia não está dando informação, estão jogando bomba de gás lacrimogêneo. É um absurdo, eu estou indo trabalhar”, disse.

A Agência Reguladora de Transportes Concedidos (Agetransp) divulgou nota informando que enviou fiscalização ao local e instaurou processo para apurar os motivos do incidente. No ano passado, o governo do estado comprou 34 composições chinesas, que ainda estão sendo entregues, para tentar resolver os problemas dos trens urbanos no Rio. O governo do estado disse que três trens originários da China estão em testes.


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