(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Edifício que desabou no Rio de Janeiro teria outra obra irregular

O trabalho, feito pelo condomínio, tinha como objetivo ampliar o andar


postado em 03/02/2012 13:05

Rio de Janeiro – Além de obras no terceiro e nono andares do Edifício Liberdade, feitas pela empresa TO – Tecnologia Organizacional, modificações também haviam sido feitas no 20º andar, onde moravam os zeladores. De acordo com João Bravim, dono de uma ótica que funcionava no 19º andar, o trabalho, feito pelo condomínio, tinha como objetivo ampliar o andar.

Obras realizadas no prédio são a principal hipótese para o desabamento do prédio, que, ao cair, levou outros dois, na Avenida Treze de Maio, Centro do Rio de Janeiro. O advogado do edifício, Geraldo Simões, afirmou ontem que não tinha informações sobre a obra e que iria se informar com o síndico, Paulo Renha, mas que só poderia se pronunciar hoje. “Mas não acredito que seja acréscimo de andar”, afirmou.

O advogado Octávio Blatter, representante da recém-criada associação de vítimas do desabamento dos três prédios, defendeu a inclusão da Prefeitura do Rio no rol de réus das ações de indenização. Segundo ele, anos de omissão da fiscalização permitiram a ocorrência de inúmeras irregularidades que provocaram a tragédia. A associação já entrou na 5ª Vara de Fazenda Publica com ação cautelar para obrigar a prefeitura a garantir a guarda dos objetos que foram recuperados. Segundo ele, não houve cuidado com os objetos, documentos, e até mesmo restos mortais das vítimas. A associação se reuniu na Casa do Advogado, no Centro da cidade. Durante a reunião, o dentista Antônio Molinaro reclamou da falta de apoio das autoridades: “Se fôssemos escola de samba já teríamos recebido um milhão do prefeito”.

Ontem, Cornélio Ribeiro Lopes faria 73 anos. Com lágrimas nos olhos, a filha Sandra Maria Ribeiro, de 40, lembrou o aniversário do pai na missa ded sétimo dia realizada pela manhã em homenagem às vítimas do desabamento. A cerimônia foi realizada na Catedral Metropolitana e reuniu cerca de 150 pessoas. A missa foi celebrada por dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)