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Estado de Minas

Tristeza e emoção em missa em homenagem às vítimas do desabamento no Rio

Nessa terça-feira, prefeito informou que outros sete funcionários do Consórcio Porto Novo foram afastados por suspeita de desvio de bens das vítimas dos escombros


postado em 01/02/2012 08:55

Durante a missa celebrada na tarde dessa terça-feira pelo arcebispo do Rio, dom Orani João Tempesta, na Câmara dos Vereadores, em homenagem às vítimas dos desabamentos no Rio de Janeiro, muitos familiares choraram e se abraçaram. Vera Lúcia Guitahy, mãe de Bruno Charles Guitahy, de 25 anos, que está desaparecido, se sentiu mal e foi medicada.

A misssa contou com a participação do secretário municipal de Assistência Social, Rodrigo Bethlem, do subsecretário municipal de Defesa Civil, Márcio Motta, além de cinco vereadores. Mais cedo, foi sepultado no Cemitério do Maruí, em Niterói, o corpo de Daniel de Souza Amaral, de 26, morto nos desabamentos, na semana passada. Daniel era analista de sistemas da empresa TO há oito meses e, segundo a irmã Danielle Amaral, fazia hora extra na noite da tragédia para finalizar um projeto. Ele se casou há pouco mais de um mês e meio e morava com a mulher em Alcântara (RJ). Muito emocionada, a mãe de Daniel, Suely Amaral, que está sob efeito de medicamentos, desmaiou e foi levada ao hospital por uma ambulância do Samu.

Durante o velório, Danielle contou que seu irmão chegara a reclamar com amigos da igreja que há dias vinha escutando estalos no edifício e que caíam pedaços de reboco sobre sua cabeça. Daniele contou também que o corpo do irmão foi achado na sexta-feira bastante mutilado, mas que, mesmo assim, ela o reconheceu. A Defesa Civil, no entanto, só liberou o corpo depois do exame de digitais, na segunda-feira.

“Vou procurar saber quem é o responsável por esse acidente e, caso fique comprovado que o desabamento foi provocado pela empresa TO, então penso em processá-la, sim”, afirmou.

Investigação de roubo de pertences


A Prefeitura do Rio informou, nessa terça-feira, que outros sete funcionários do Consórcio Porto Novo foram afastados por suspeita de desvio de bens das vítimas dos escombros do desabamento dos edifícios. Quatro funcionários já haviam sido pegos vasculhando bolsas e outros objetos que pertenceriam a pessoas que estavam nos prédios.


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