(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Ministério define hoje atendimento para mulheres com próteses PIP e Rofil

Anvisa calcula que cerca de 12,5 mil mulheres utilizam próteses das marcas


postado em 18/01/2012 11:06 / atualizado em 18/01/2012 11:19

Brasília – Representantes do Ministério da Saúde, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e de sociedades médicas definem, nesta quarta-feira, um protocolo de atendimento para mulheres com próteses de silicone das marcas Poly Implant Prothese (PIP) e Rofil. A reunião está marcada para as 14h na sede do ministério.

Na semana passada, o ministro Alexandre Padilha anunciou que o Sistema Público de Saúde (SUS) e os planos de saúde vão cobrir integralmente a troca dessas próteses, mas apenas quando houver indícios de ruptura. A decisão vale tanto para mulheres que fizeram cirurgia reparadora quanto para as que passaram por procedimento estético.

A substituição da prótese com ruptura só será custeada pela rede pública e pelos planos de saúde quando houver indicação médica. Hoje, serão definidas as diretrizes para a avaliação clínica dessas mulheres e para a realização de exames de diagnóstico.

De acordo com o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Luciano Chaves, a proposta analisada é que os médicos chamem as pacientes para, inicialmente, avaliar a condição da prótese. Nessa consulta, elas serão submetidas a uma ultrassonografia para saber se o implante está com ruptura. Em caso de dúvida, a paciente deve passar também por uma ressonância magnética.

A Anvisa calcula que cerca de 12,5 mil mulheres utilizam próteses da marca francesa PIP e 7 mil, da holandesa Rofil. As duas empresas são acusadas de terem usado silicone industrial na fabricação dos produtos, provocando maior risco de ruptura.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)