Recife tem 15 empresas suspeitas de participação em máfia israelense

Sessenta policiais federais e 28 servidores da Receita Federal participam nesta sexta-feira, em Pernambuco, da operação Black Ops, com o objetivo de desarticular uma máfia israelense que atuava em vários estados do Brasil na exploração de máquinas caça-níqueis e outros crimes como contrabando e comércio ilegal de pedras preciosas, crime contra a economia popular, formação de quadrilha, crimes contra ordem tributária, lavagem de capitais e evasão de divisas.

No Recife, a ação visa cumprir 15 mandados de busca e apreensão expedidos pela 3ª Vara Criminal do Rio de Janeiro em diversas empresas, sendo 10 localizadas no bairro da Imbiribeira, quatro em Boa Viagem e uma em São José.

Ao todo estão sendo cumpridos 22 mandados de prisão e 119 de busca e apreensão em 14 estados e no Distrito Federal. Além disso, será realizado bloqueio de bens estimados no valor de R$ 50 milhões. O balanço daoperação será divulgado pela Polícia Federal do Rio de Janeiro.

De acordo com a PF, os membros da quadrilha integram uma grande organização conhecida como “Abergil Family” (Clã Albergil), envolvida em esquemas ilícitos em diversos países, como agiotagem, prostituição, jogo ilegal e tráfico de drogas.

Os presos estão sujeitos, de acordo com a participação, a penas de até 10 anos de prisão as quais poderão ser acumuladas ou aumentadas. A investigação contou com o apoio externo de agências de inteligência de Israel, da Inglaterra e dos Estados Unidos.