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Estado de Minas

Polícia prende quadrilha suspeita de furtar caixas eletrônicos em Goiás


postado em 14/09/2011 17:02 / atualizado em 14/09/2011 17:06

Após as investigações e a confissão de Tubarão os demais suspeitos foram encontrados(foto: Gustavo Moreno/CB/DA Press)
Após as investigações e a confissão de Tubarão os demais suspeitos foram encontrados (foto: Gustavo Moreno/CB/DA Press)

Uma quadrilha que furtava caixas eletrônicos e roubava automóveis foi desarticulada em uma ação conjunta entre a Força Nacional e as Polícias Militar e Civil de Goiás e do Distrito Federal. Segundo o delegado da Polícia Judiciária da Força Nacional, Willame de Moraes, o grupo era investigado há vinte dias. A operação foi iniciada nessa terça-feira e só foi concluída na manhã desta quarta-feira. As prisões foram efetuadas em várias cidades goianas.

As apurações preliminares apontavam suspeitas contra Marcelo Martins Batista, conhecido como “Tubarão”. Ele já havia cometido diversos crimes em Luziânia. Nesta terça-feira (13/9), por volta das 10h, ele foi preso no bairro Esplanada, na cidade de Valparaíso (GO). Com ele foram encontrados 11 bananas de dinamite, cédulas de identidade em branco e uma pequena quantidade de maconha.

Com base na confissão de Tubarão, que deu dicas de onde os demais criminosos agiam, e na troca de informações entre a Força Nacional e os Departamentos de Polícia Especializada (DPE) de Goiás e de Brasília foram presos outros dez suspeitos de participação na quadrilha, nove homens e uma mulher. Com os demais presos foram apreendidas outras 22 bananas de dinamite, totalizando 33 peças do explosivo. Segundo o delegado Moraes, esta é a maior quadrilha deste tipo de crime na região.

Além da Força Nacional, participaram da ação as Polícias Militar e Civil de Brasília e de Goiás. Ainda não se sabe quantas pessoas participavam da quadrilha e as investigações devem continuar. Eles agiam em Valparaíso, Luziânia e Novo Gama, mas são apurados crimes parecidos em Tocantins e nos municípios goianos de Cabeceiras, Barro Alto e Campo Alegre, que também podem ter sido cometidos pelo grupo.

O delegado Moraes afirmou que o bando utilizava explosivos em gel, geralmente encontrados em pedreiras, que possivelmente foram subtraídos da região de Cocalzinho. Cada integrante da quadrilha exercia uma função diferente: roubo de carros, falsificação de documentos, explosão dos terminais eletrônicos bancários e o roubo de explosivos. Geralmente procuravam locais com pouca vigilância e de fácil acesso. O bando pode responder criminalmente por formação de quadrilha, furto, roubo e receptação. A pena varia de 15 a 20 anos.


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