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Estado de Minas

Bebê é sequestrado em loja do Paraná

Menino de 2 meses foi levado por mulher que se ofereceu para ajudar a família, com emprego e roupas para os pais da criança


postado em 04/09/2011 08:29 / atualizado em 04/09/2011 09:00

Brasília – Um bebê de dois meses foi sequestrado na tarde de sexta-feira, em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba, no Paraná. Segundo a polícia, que somente ontem divulgou o caso, a mãe da criança vinha sendo procurada há cerca de três dias pela sequestradora, que se apresentou como conhecida da família. Ela teria visitado a residência da família nos últimos dias e, no dia do rapto, se ofereceu para comprar algumas roupas de presente.

A sequestradora convidou a mãe para visitar algumas lojas no Centro de Curitiba e aproveitou o momento em que ela experimentava peças no provador de uma delas para fugir com o bebê. A versão foi confirmada pelos funcionários do estabelecimento. De acordo com a polícia, a criança era o primeiro filho do casal e poderia ter chamado a atenção da suspeita por ser um bebê bonito e saudável. O caso está sendo investigado, mas como a loja não tinha câmeras de vigilância a polícia usa apenas um retrato falado para ajudar na identificação da sequestradora.

De acordo com a mãe do menino, Rosilei Lara, que tem duas filhas de outro casamento, na quinta-feira a suspeita foi até a casa onde a criança morava com pais, com intuito de oferecer trabalho para o pai, Tiago da Silva. “Ela falou que conhecia a minha mulher e falou que ia ajudar. Depois que fui trabalhar, na sexta-feira, minha mulher me informou que o menino tinha sumido.”

Rosilei negou que conhecesse a mulher e afirmou que a suspeita retornou na sexta-feira à casa, enquanto Tiago trabalhava, convidando a mãe para que a acompanhasse na compra de roupas. “Eu fui a três lojas. Ela me deu umas calças e entrei na cabine para trocar roupas, onde não era possível ver os dois. Daí, quando eu saí de lá, ela já tinha fugido com o bebê”, contou a mãe. Uma funcionária da loja, que presenciou o fato afirmou que pensou se tratar de avó, mãe e filha, por isso não estranhou quando a mulher saiu da loja carregando a criança no colo. “Só vi que ela saiu rápido. Até achei estranho a saída dela”, comentou a testemunha em depoimento à polícia.

PREMEDITADO O delegado responsável pela investigação, Antônio de Campos, afirmou que a suspeita parece ser experiente. “Ela deve ter saído de carro, com alguém esperando. Isso aí parece coisa bem profissional”, afirmou. Segundo Campos, equipes da polícia procuram pistas nas ruas e já foi feito contato com a Polícia Rodoviária Federal de Curitiba. O superintendente da Polícia Civil no estado, Jobe de Freitas, também desconfia de que o crime tenha sido praticado por pessoas especializadas no raptos de crianças, devido à cautela no comportamento da acusada. “Ela assediou a mãe, que é de uma família humilde da cidade, durante três dias. Prometeu roupas, alimento, um emprego para o pai da criança”, disse. Os investigadores já solicitaram imagens das câmeras de segurança das lojas próximas para tentar identificar como ocorreu a fuga da sequestradora.


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