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Estado de Minas

Deslizamento de terra mata um operário e deixa dois desaparecidos


postado em 21/07/2011 13:43 / atualizado em 21/07/2011 16:14

Os três desaparecidos seriam um carpinteiro, um pedreiro e um auxiliar de manutenção(foto: Bruno Peres/ CB/ DA Pres)
Os três desaparecidos seriam um carpinteiro, um pedreiro e um auxiliar de manutenção (foto: Bruno Peres/ CB/ DA Pres)

Um operário morreu nesta quinta-feira em consequência de um deslizamento de terra em uma obra de ampliação do Hospital Universitário de Brasília (HUB), no campus da Universidade de Brasília (UnB). Mais dois trabalhadores estão desparecidos, segundo o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (DF).

O acidente ocorreu por volta das 10h40. Os operários estavam trabalhando na construção do Instituto da Criança e do Adolescente (ICA), anexo ao HUB. O corpo do operário que morreu foi encontrado a seis metros de profundidade.

Embora já tenham os nomes das vítimas – o carpinteiro Raimundo José da Silva, 24 anos, o pedreiro Lorival Leite de Moraes e o servente Nelson Rodrigues, 34 anos –, os bombeiros ainda não divulgaram o nome do homem cujo corpo foi resgatado no início da tarde.

De acordo com o tenente-coronel Marco Negrão, do Corpo de Bombeiros, as chances de sobrevivência dos dois operários desaparecidos são remotas. "Só se for um milagre para alguém se salvar". O terreno, assinalou, apresenta risco de novos deslizamentos. Por isso, os bombeiros trabalham com todo o cuidado.

Segundo diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do DF, Milton Alves de Oliveira, a obra no HUB já foi paralisada por causa de irregularidades. "O sindicato apresentou reclamação em maio e junho ao Ministério do Trabalho e Emprego. As irregularidades são visíveis, é um risco para a vida do trabalhador".

O sindicalista disse também que houve um grande aumento do número de obras no DF. No entanto, acrescentou, as empresas não investem na segurança do trabalhado. Este ano, nove operários morreram em acidentes. Em 2010, foram seis mortes. As principais causas, informou Oliveira, são os deslizamentos de terra, as quedas e os choques elétricos.

Familiares das vítimas estão sendo atendidos por dois psicólogos, um psiquiatra e dois assistentes sociais, disse a médica Gilca Starling, decana de Gestão de Pessoas da UnB.


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