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Estado de Minas

Rapazes confessam agressão, mas negam homofobia


postado em 20/07/2011 19:45 / atualizado em 20/07/2011 19:46

Dois rapazes, de 25 e 20 anos, confessaram à Polícia Civil de São João da Boa Vista (SP) terem agredido pai e filho durante exposição agropecuária no município. Um autônomo de 42 anos teve parte da orelha arrancada durante a briga e seu filho sofreu lesões leves. Segundo a vítima, morador da cidade vizinha de Vargem Grande do Sul, o motivo da confusão foi ele e seu filho terem sido confundidos com homossexuais. Os rapazes, funcionários de uma serralheria no município, negaram que o motivo da briga tenha sido preconceito.

A polícia pediu a prisão temporária dos garotos, negada pela 2ª Vara Criminal de São João da Boa Vista. Segundo informações da equipe de investigações, as versões de ambos os agressores são semelhantes. O primeiro rapaz, de 25 anos, detido na terça-feira disse que o autônomo deve ter se confundido, já que ele não teria dito nada sobre homossexualismo.

Segundo policiais, ele confessou ter bebido e disse que só se deu conta de ter arrancado parte da orelha da vítima depois do ocorrido. O segundo rapaz disse que ele tentou apartar uma primeira confusão, mas depois teria voltado ao local em que estavam pai e filho com o amigo, e participado da briga.

Segundo a equipe de investigações, imagens cedidas pela organização da exposição à polícia mostram o primeiro momento da confusão, que a vítima chamou de "empurra-empurra". Segundo o autônomo, ele abraçou o filho e um grupo de amigos começou a tirar sarro e a perguntar se eles eram gays. "Aí começou aquele empurra-empurra, que depois dispersou. Mas deu cinco minutos e eu senti uma pancada por trás, bem no queixo", afirmou.

O autônomo disse que os médicos consideraram mais plausível a hipótese de parte de sua orelha ter sido arrancada com um objeto cortante. Mas, segundo a polícia, o rapaz de 25 anos teria confessado que mordeu a orelha do homem. Não há imagens, segundo informaram investigadores, da segunda parte da briga, na qual o autônomo teve parte da orelha decepada. A explicação é de que a câmera que captou as imagens não estava estática, em ponto fixo.


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